As 280 empresas, entre construtoras, imobiliárias e incorporadoras que estão participando do Salão Imobiliário do Rio Grande do Norte pretendem atender aos mais diversos perfis, indo desde o segmento econômico aos imóveis de alto padrão. Mas quem visita o evento, percebe fácil que o principal foco é a negociação de imóveis através do programa habitacional do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A Caixa Econômica Federal, único órgão que financia imóveis através desse programa habitacional e que tem um estande no Salão, está com 2,9 mil unidades em exposição, sendo 2,7 mil voltadas para o MCMV.
Para o gerente regional de negócios em construção civil da Caixa Econômica, Carlos Araújo, o Salão Imobiliário do RN estar com a grande maioria de seus imóveis sendo negociados pelo MCMV significa que o evento está seguindo a atual tendência do mercado brasileiro. “São 11 empresas parceiras da Caixa, em 17 empreendimentos, e só estamos acompanhando a tônica do setor”, avalia Araújo.
De acordo com o gerente regional, o valor de venda global estimado pela Caixa Econômica durante o evento é de R$ 280 milhões. Ele detalha que, dentre imóveis negociados através do programa habitacional os preços variam entre R$ 51 mil e R$ 106 mil e, mesmo sem ter ainda uma estimativa, o volume de negócios fechados desde o início do Salão vem superando todas as expectativas do órgão.
Carlos Araújo chama a atenção para o fato de o MCMV não poder ser classificado como um programa habitacional popular, principalmente devido às características dos imóveis que vêm sendo construídos com o intuito de atrair compradores através do programa. “Vemos empreendimentos dentro do MCMV que têm o conceito de condomínio clube, o que até bem pouco tempo só era encontrado em imóveis construídos para as classes mais altas”, destaca.
Vantagens
O gerente regional de negócios em construção civil da Caixa diz que o grande enfoque ocorre pelo programa habitacional oferecer vantagens para o consumidor, como juros baixos, financiamentos longos e, principalmente, ter parte do valor do imóvel subsidiado pelo Governo Federal. “Para quem tem renda de até três salários mínimos e vai adquirir um imóvel com valor de R$ 51 mil, tem direito a um subsídio de R$ 17 mil. Na prática, a pessoa termina pagando R$ 34 mil, em um financiamento de até 30 anos”, exemplifica.
O Salão segue até domingo, no Centro de Convenções, com entrada e estacionamento gratuitos. De acordo com os organizadores, cinco mil pessoas passaram pelo pavilhão que concentra 194 estandes e a perspectiva é atrair mais de 30 mil visitantes até o final do evento.
Fonte: Tribuna do Norte
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