quarta-feira, 31 de março de 2010

Secovi Rio: livro e informativo sobre locação residencial

O Sindicato da Habitação do Rio (Secovi Rio) lançou nesta terça-feira, 30, duas publicações que têm a locação como tema. Uma delas é o "Livro de Locação", com artigos, comentários, jurisprudência, perguntas e respostas sobre a Lei do Inquilinato e as alterações que entraram em vigor em janeiro deste ano.

De acordo com o vice-presidente jurídico do Secovi Rio, Rômulo Mota, o livro dará um suporte jurídico ao mercado:

- Alguns assuntos foram mais explorados que outros devido à sua complexidade, como por exemplo, quais as despesas que devem ser pagas pelo locador e pelo locatário, despejo e garantias locatícias.

Expectativa de impulsionar novos investimentos

O segundo lançamento é o "Investimob", um informativo trimestral que reúne informações do mercado imobiliário para investidores, administradores, locadores e locatários. A distribuição será gratuita.

- Estamos na expectativa de que grande parte dos três milhões de imóveis que hoje estão fechados no país por insegurança jurídica deverá retornar ao mercado, impulsionando novos investimentos - diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.

O evento terá ainda uma palestra do economista Roberto Zentgraf, que falará sobre as perspectivas econômicas para a cidade e o mercado imobiliário. A inscrição, gratuita, pode ser feita pelo telefone 2272-8000.

Fonte: O Globo

Ponta Porã (MS): Programa habitacional beneficia 120 famílias

120 famílias estão bem perto de tornarem realidade o sonho da casa própria em Ponta Porã. Elas foram beneficiadas pelo Programa de Subsídio à Habitação, desenvolvido pela Prefeitura de Ponta Porã em parceria com os governos federal e estadual.

Boa parte das casas já está em fase final de construção. As moradias estão sendo edificadas no Residencial Ponta Porã II, Jardim Ivone, São Tomás e no distrito de Sanga Puitã.

Além das casas, a Prefeitura desenvolve um trabalho que visa garantir a mobilização e organização comunitária. Desta forma, as famílias contempladas pelas casas, participam de atividades específicas como cursos e também palestras de orientações sobre a melhoria da qualidade de vida.

No último sábado, pela manhã, as famílias contempladas com as casas se reuniram para acompanhar uma palestra proferida pela psicóloga Cristiane de Oliveira Soares. O tema da palestra foi “Saúde e Qualidade de Vida”.

Na oportunidade, todos puderam tirar dúvidas sobre o programa habitacional que beneficia famílias de menor renda. Os contemplados com as casas vão pagar uma prestação mensal de 10% do salário mínimo durante o período de 6 anos. A primeira parcela deverá ser paga apenas seis meses após a ocupação do imóvel.

Todos os recursos arrecadados serão enviados para o Fundo de Habitação para que o Município possa efetuar novos investimentos em moradias.

Kayatt consegue mais moradias para Ponta Porã

Além das 120 casas que estão sendo construídas pela Prefeitura de Ponta Porã, o município já está desenvolvendo novos projetos habitacionais. O prefeito Flávio Kayatt informa que, em breve, mais 157 famílias também serão contempladas com casas em Ponta Porã.

Segundo ele, o programa habitacional que beneficia professores da rede pública de ensino está em pleno andamento. Ao todo, serão 89 moradias para os profissionais do setor educacional.

O prefeito também viabilizou mais 68 unidades habitacionais para beneficiar as famílias que ainda não possuem casa própria.

A construção de moradias é uma das prioridades da administração municipal. Recentemente, durante a última visita do governador André Puccinelli, a Ponta Porã, o prefeito Kayatt cobrou mais investimentos no setor. “Já conseguimos atingir bons índices na construção de casas. No ano passado atingimos a média de uma casa por dia. Queremos mais e estamos trabalhando bastante para conseguirmos novos investimentos no setor”, garantiu o prefeito.

Cabe destacar que, em cinco anos de trabalho, a Prefeitura promoveu a entrega de 535 casas em Ponta Porã.

Fonte: AgoraMS.com.br

Taubaté (SP): Prefeitura garante o direito à casa própria para milhares de famílias

A Prefeitura de Taubaté informou que se encontram em fase final os processos de regularização dos loteamentos Chácara Silvestre e Chácara Campestre. Os processos já estão no Cartório de Registro de Imóveis. A regularização beneficia cerca de 1.500 famílias, que passarão a ter o título de propriedade de seus imóveis.

Nas próximas semanas mais quatro loteamentos serão enviados para regularização junto ao Cartório – Jardim das Américas, Chácaras Guisard (estes dois em fase mais adiantada), Chácaras Flórida e Tataúba (em fase de levantamento), beneficiando aproximadamente mais 800 famílias.

Ainda neste ano, a Prefeitura pretende regularizar outros quatro loteamentos – Quinta das Frutas, Quinta dos Eucaliptos, Chácaras Ingrid e Granja Bela Vista. O programa de Regularização de Loteamentos, implantado na administração do prefeito Roberto Peixoto, tem como meta a regularização de um total de 32 loteamentos.

Todo o trabalho está sendo feito em parceria com a 11a Promotoria da Habitação e Urbanismo e o Cartório de Registro de Imóveis. A regularização tem como base a lei federal 11.977/09, que instituiu o programa “Minha casa, minha vida”.

Fonte: Diário de Taubaté

Consórcio Imobiliário: Uso de FGTS Facilita Compra da Casa Própria

O sistema de consórcio é um mecanismo que ajuda o Brasil a atenuar o déficit crônico de moradia. Todo mês, de acordo com o Banco Central, cerca de 8 mil pessoas são contempladas por consórcios de imóveis em todo o País.

Nada menos que 170,6 mil imóveis já foram entregues por meio desta modalidade de crédito. E, até novembro, havia 1.012 imóveis em construção financiados pelos consórcios.

O crescimento do número de interessados em consórcios habitacionais motivou o Conselho Curador do FGTS a adotar medidas para facilitar aos trabalhadores o acesso à casa própria. A partir deste mês, os associados já podem procurar suas administradoras e usar o FGTS para abater prestações do consórcio imobiliário.

A decisão, que regulamentamos na Caixa Econômica Federal, permitirá reduzir o tempo de pagamento das cotas. Antes, o trabalhador só poderia recorrer aos recursos de suas contas no Fundo para dar um lance ou complementar a carta de crédito.

Esse é um exemplo de como podemos avançar em relação a uma série de decisões do passado que não mais se justificam. Estamos atentos para evitar que pequenas restrições se transformem em barreiras à melhoria da qualidade de vida do trabalhador. A ampliação do uso do FGTS beneficia parte considerável dos 534 mil participantes ativos de consórcios de imóveis em todo o País.

A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac) acredita que deve dobrar o número de clientes do setor que usam o FGTS graças a essa decisão. Além de aumentar o volume de negócios no segmento — que conta com 3,8 milhões de inscritos quando considerados todos os tipos de consórcios — a medida, ao liberar mais recursos para o setor da construção civil, elevará o nível de emprego no País.

Fonte: O Dia Online

terça-feira, 30 de março de 2010

"Minha Casa, Minha Vida 2": governo prevê 2 milhões de moradias até 2014

O governo federal apresentou nesta segunda-feira (29 de março) o "Minha Casa, Minha Vida 2", programa habitacional que agora integra a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e prevê 2 milhões de moradias até 2014.

Três quintos das habitações, ou 1,2 milhão de unidades, serão destinadas a famílias com renda mensal de até 1.395 reais. Outras 600 mil residências serão para famílias com renda entre 1.395 e 2.790 reais, enquanto as 200 mil casas restantes irão para aqueles com renda de 2.790 a 4.650 reais.

O "Minha Casa, Minha Vida 2" terá subsídios do governo de 71,7 bilhões de reais. Desse montante, 62,2 bilhões de reais sairão do Orçamento Geral da União e 9,5 bilhões de reais sob a forma de financiamentos.

Além disso, o programa prevê 176 bilhões de reais em financiamentos com recursos da poupança para compra dos imóveis.

Todas as residências a serem construídas no "Minha Casa, Minha Vida 2" terão aquecimento por energia solar.

A primeira edição do "Minha Casa, Minha Vida" foi lançada em março do ano passado, prevendo 1 milhão de moradias e com subsídios de 34 bilhões de reais pelo governo.

Até 1o de março, foram contratadas quase 331 mil imóveis no âmbito do programa, inferior à meta da Caixa Econômica Federal -banco público fomentador do programa- de atingir 400 mil unidades no final de 2009.

Havia expectativa entre agentes do setor de construção de que o " Minha Casa, Minha Vida 2" contemplasse 3 milhões de moradias, conforme disse há cerca de 10 dias o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.

O Secovi-SP, sindicato que representa o setor de habitação em São Paulo, estima um déficit habitacional de 5,6 milhões de moradias no Brasil, com base em dados de 2008. Para suprir essa carência, seriam necessários, em média, 15 anos e cerca de 400 bilhões de reais, segundo o Secovi-SP.

Para a corretora Brascan, a extensão do pacote habitacional é um importante marco na consolidação da política nacional de habitação e, apesar de não alterar a capacidade individual de cada companhia de construção civil no que tange a lançamentos, traz maior confiança na probabilidade de se transformar "a imensa demanda potencial que existe no país em demanda efetiva".

"O anúncio (do 'Minha Casa, Minha Vida 2') ainda não traz esclarecimentos sobre as propostas de mudança nas ineficiências que ocorrem atualmente, e portanto ainda carece de informações precisas. Problemas como a diferença entre Estados e segmentos de renda, suas soluções e a demora de aprovações pela Caixa Econômica Federal ainda necessitam de resposta", alertou a equipe de análise da Brascan em relatório.

OBRAS DE URBANIZAÇÃO

Também na área habitacional, o PAC-2 inclui obras de urbanização e assentamentos totalizando 30,5 bilhões de reais, para transformação de favelas em bairros populares e investimento em saneamento básico. Dessa quantia, 27 bilhões de reais virão do Orçamento da União e os demais 3,5 bilhões de reais de financiamentos.

Fonte: O Globo

Salinópolis (PA): 500 casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”

Salinópolis, no litoral paraense, recebeu a visita da governadora no último sábado (27), ocasião em que uma série de obras e serviços foram entregues à população. Um dos destaques foi o anúncio da construção de 500 unidades habitacionais no município pelo programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.

O primeiro compromisso da governadora foi a visita das obras de ampliação do sistema de abastecimento de água no bairro Atlântico, que ganhou novo microsistema de abastecimento. "Hoje complementamos uma obra que poderia ter chegado antes, mas o antigo prefeito não tinha dado continuidade", declarou Ana Júlia durante visita à Escola Iolanda Rayol, no bairro Nova Brasília, onde mais de 400 famílias serão beneficiadas com as obras de abastecimento de água.

Saúde - Em seguida, a governadora participou da solenidade de inauguração da Unidade de Saúde da Família "São José". "Essa Unidade de Saúde da Família é resultado de que quando os governos federal, estadual e municipal trabalham em parceria, todos saem ganhando", disse a governadora Ana Júlia. Além das salas de procedimento, triagem, higienização, curativos, consultório médico, a governadora, acompanhada do prefeito de Salinas, Vagner Curi (PT) e do secretário Municipal de Saúde, Fabrício Pereira, visitou o consultório odontológico, que foi equipado com recursos do tesouro estadual.

Além da Unidade de Saúde da Família, Salinas ganhou um Laboratório Municipal, habilitado para fazer exames de bioquímica, microbiologia, hematologia e imunologia. O Laboratório Municipal dispõe de salas de coleta e de espera, totalmente climatizadas, três motocicletas atenderão aos pedidos de coleta domiciliar.

A governadora Ana Júlia entregou duas unidades móveis ambulatoriais, sendo 01 ônibus e uma unidade odontológica, completamente equipada. "Essas Unidades Móveis são fundamentais, pois poderemos levar o serviço diretamente à população, principalmente aquela que não pode se deslocar até a Unidade de Saúde da Família", sinalizou o prefeito Vagner Curi.

Educação - Acompanhada do secretário de Estado de Integração Regional, André Farias e do secretário de Estado de Transportes, Valdir Ganzer, Ana Júlia Carepa entregou a escola Jalile Sanjad de Souza reformada e ampliada. Foram construídas duas salas de aula; três banheiros, sendo um adaptado para alunos com deficiência; além da execução de obras de adaptação dos espaços para alunos especiais, com a construção de rampas e sinalização nos corredores.

Entre pais, alunos, professores e moradores que receberam e agradeceram à governadora pelas obras entregues, o aluno Douglas Daniel, da 3ª série, presenteou a governadora Ana Júlia com um buquê de flores. "Essas ações, governadora, são significativas não só para a comunidade estudantil da Jalile Sanjad, mas também para todos os alunos e professores de Salinas", destacou Samantha Yamada, secretária Municipal de Educação de Salinópolis

Assistência e segurança - O sucesso dos programas Bolsa Trabalho (estadual) e Bolsa Família (federal) em Salinas garantiu ao município um espaço dedicado aos beneficiários dos dois programas. Três salas, sendo duas para o Bolsa Trabalho e uma para o Bolsa Família, foram construídas dentro das dependências da Secretaria de Assistência Social de Salinas.

No local, os já inscritos em algum dos programas, poderão tirar dúvidas e receber orientação sobre o programa social que faz parte. Mas o espaço também atenderá aos interessados em participar dos programas.

Ainda de tarde, a governadora entregou mais quatro viaturas para a Polícia Militar. "Nunca um governo estadual investiu tanto em segurança pública como a sra. governadora Ana Júlia", reconheceu o major Dantas, da PM de Salinas, ao receber das mãos da governadora as chaves das motocicletas.

Desenvolvimento - Com a assinatura de um convênio entre o governo do estado e a prefeitura de Salinas, a capacidade de produção de bloquetes em Salinas será três vezes superior à produção atual. A notícia foi recebida com alegria pelos trabalhadores de uma fábrica de bloquetes, em Salinas, que fizeram questão de mostrar à governadora o processo de produção. "Antes nós produzíamos apenas 800 bloquetes por dia. Agora, serão mais de três mil", comemorou o secretário de Obras de Salinas, Toninho Plácido.

Investimentos - Após uma maratona de inaugurações e visitas, a governadora se dirigiu para o Ginásio Municipal de Salinas, onde mais de 5 mil pessoas a aguardavam. Lá, a governadora fez um balanço das atividades e obras entregues naquele dia em Salinas e, atendendo ao pedido dos moradores e administração municipal, assinou convênios que repassam a administração da Orla do Maçarico para a prefeitura, além da liberação da área anexa ao Terminal Rodoviário para que a prefeitura possa construir as instalações de uma escola profissionalizante no município.

"Nesse governo fizemos concurso para a Polícia Militar e o estado ganhou 3.700 novos policiais para todo o Pará, enquanto eles passaram 10 anos sem colocar um único policial militar nas ruas", declarou Ana Júlia Carepa, informando que 1.500 deles já estão nas ruas, enquanto que os outros 2.200 - que estarão nas ruas até novembro - concluem o curso de treinamento.

Ana Júlia frisou que cuidar das pessoas não é só melhorar na saúde, educação ou segurança pública. Por isso, o governo do estado traz para Salinas melhorias na área de infraestrutura, com a assinatura de convênios e parcerias entre o governo do estado e prefeitura, no valor total de R$ 600 mil, que permitirá a pavimentação de 10 quilômetros de vias urbanas para o município, sendo 5 km de bloquetes e 5 km de asfalto.

O Governo Popular ainda levou mais oportunidade para 400 jovens com o Projovem Urbano e 300 jovens e adultos com o Bolsa Trabalho, que têm oportunidade para concluir seus estudos, receberem capacitação e treinamento profissionalizante e ainda recebem incentivo financeiro mensal.

"O Governo está dando oportunidade para que os trabalhadores tenham seus próprios negócios", assegurou a governadora ao citar que, somente para Salinas, investiu mais de R$ 420 mil em concessão de créditos do CredPará para 198 famílias, que aplicaram os recursos na produção de farinha e bombons, bolsas artesanais, confecções, bares e mercearias, entre outras frentes de trabalho.

A governadora ainda anunciou a construção de 500 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, que vai tirar do abandono e de situações precárias de moradia, mais de 2.500 pessoas. "O sonho da casa própria se tornou realidade. Isso é só o começo, porque a ministra Dilma Roussef anunciou a construção de mais 2 milhões de casas populares, incluídas no PAC 2", disse.

Ana Júlia também presenteou o município com um kit de patrulha mecanizada completo, equipada com uma motoniveladora (patrol), caminhão basculante, trator de pneu e pá carregadeira. "Quero lhe ajudar a recuperar as estradas também para aqueles que moram no campo e produzem alimentos que vêm para a mesa do trabalhador", frisou a governadora. "São mais de R$ 1,4 milhão em equipamentos para Salinas", completou.

Com essas máquinas, a prefeitura poderá recuperar vicinais e ramais, como os da área litorânea da praia do Atalaia, inclusive o que dá acesso ao Atalho, rota muito utilizada por moradores e turistas para chegar à praia, tanto nos períodos de férias, como nas festas de fim de ano. "Finalmente o atoleiro de Salinas e do Atalho ficará para o passado", comemorou um popular, que participava das cerimônias no Ginásio.

Durante a solenidade, ainda foi assinada a Ordem de Serviço para a reconstrução da pista de pouso e área de taxiamento do Aeroporto de Salinas, que vai poder receber, inclusive vôos noturnos, pois a pista receberá iluminação adequada. "Essas obras vão incentivar o turismo não só no período de férias, mas ao longo de todo o ano", garantiu Ana Júlia. Na mesma noite, a governadora lançou o edital de licitação para reconstrução do terminal de passageiros do Aeroporto de Salinas, que atualmente não possui local adequado para acomodação de passageiros e bagagens.

Dentre as autoridades presentes, estiveram Wladimir Costa (PMDB), deputado federal, deputado estadual Carlos Bordalo, Dênis Oliveira (PR), prefeito de Quatipuru, Cláudio Barroso (PMDB), prefeito de São João de Pirabas e o vereador Pastor Raul Batista (PRB), da Câmara Municipal de Belém.

Fonte: Portal do Governo do Estado do Pará

segunda-feira, 29 de março de 2010

Porto Velho (RO): Preço de aluguel de imóveis cresce

A grande procura por aluguel de imóveis elevou o preço de casas e apartamentos, em Porto Velho. O estudante, Thiago Bahia, informou que teve que ficar duas semanas em um hotel até encontrar um imóvel com preço acessível.

Thiago alugou um imóvel por R$ 3.500 mensal. Ele revelou que apesar da casa ser pequena em relação ao terreno foi melhor negócio do que a que estava projetando alugar por R$ 5.000.

De acordo com gerente de locação, Elizeu Evangelista, o reajuste do preço do aluguel é feito conforme determinado na lei do inquilinato. A correção é feita pelo índice Gral de Preços do Mercado (IGP-M) calculado pela Fundação Getúlio Vargas.

Fonte: Portal Amazônia.com

Financiamento: Bancos oferecem diversas linhas de financiamento. Veja qual é a melhor para o seu caso

As facilidades apresentadas pelo financiamento bancário são as grandes responsáveis, segundo economistas, por movimentar ainda mais o setor imobiliário. As melhorias de crédito proporcionaram às pessoas de baixa renda a realização do sonho da moradia própria. Mas agora as opções são muitas e o comprador deve sempre pesquisar para ver qual a melhor opção de negócio para ele.

Bancos públicos e privados oferecem diversas opções de crédito e, dentro da legislação, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado em diversas instituições para comprar sua casa própria e também para pagar parte do saldo devedor (amortização) ou ainda liquidar a dívida.

O FGTS pode ser utilizado quando a linha de financiamento segue o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ou seja, quando a obtenção do imóvel residencial, novo ou usado, será para uso próprio, não sendo revendido, alugado ou usado com fim comercial e por outra pessoa que não o financiado. O valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 500 mil, mesmo que o interessado possua recursos próprios para complementar a compra, o limite de financiamento é de R$ 450 mil e o FGTS não pode ser usado caso o comprador já tenha um imóvel no mesmo município ou em cidades limítrofes.

Em geral, os bancos financiam em até 30 anos. Mas o economista Mário Vasconcelos garante que o melhor é quitar o quanto antes. "Financiar em 30 anos chega a ser uma loucura. O risco é grande para ambos os lados. Hoje eu posso estar empregado, mas amanhã posso não estar. Quanto menor o prazo do financiamento, melhor".

Caixa Econômica Federal

Os bancos oferecem diversas opções de financiamento. A Caixa Econômica Federal, para a compra de imóvel novo, possui três linhas. Conjugada ao programa "Minha Casa, Minha Vida", com a Carta de Crédito Caixa FGTS o comprador pode financiar até 100% do valor do imóvel que deseja adquirir, utilizando recursos do Fundo. Em Vitória e nos municípios limítrofes, a renda familiar deve ser de R$ 465 a R$ 4.900 e o encargo mensal não pode ser superior a 30% da renda familiar mensal bruta. O limite do valor do imóvel é de até R$ 130 mil para a capital e cidades com mais de 1 milhão de habitantes.

Outra opção é a Carta de Crédito SBPE, que utiliza recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Dependendo dos valores do imóvel e do financiamento a ser adquirido, pode se enquadrar nas condições do SFH e o comprador tem a opção de escolher entre a taxa de juros pré fixada (SAC) ou pós-fixada (Tabela Price).

A terceira linha de crédito é a Pró Cotista do FGTS. Não possui limite de renda mas a parcela mensal não pode ser superior a 30% da renda familiar. O máximo do financiamento é de R$ 450 mil sendo a taxa de juros nominal de 8,86% a.a e efetiva de 9,01% a.a.

Banco do Brasil

O banco também oferece três linhas de crédito para o comprador. Para imóvel de até R$ 150 mil, o financiamento mínimo é de R$ 20 mil e máximo de até 90% do valor de avaliação ou de compra e venda do imóvel. O sistema de amortização pode ser o SAC ou o Price, seguindo o SFH. Nesse caso o FGTS pode ser utilizado. Para imóvel entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, as condições são semelhantes.

Já para imóveis com valor de R$ 500 mil a R$ 5 milhões, a linha de financiamento é a Carteira Hipotecária, quando o FGTS não pode ser utilizado para auxiliar o pagamento. O limite máximo de financiamento é de R$ 1,5 milhão.

Santander

O banco oferece financiamento de até 80% do valor do imóvel, com a possibilidade de utilização do FGTS de acordo com a lei vigente. Em suas linhas de crédito, o Santander disponibiliza a opção de parcelas fixas ou atualizáveis.

Itaú

Na linha de crédito Itaú SAC Residencial o comprador terá o prazo de 12 a 360 meses para quitar a dívida. O percentual de financiamento de até 80% do valor do imóvel, sendo o mínimo de R$ 50 mil e máximo sem limite. O sistema de amortização é o SAC. No Itaú Mix Residencial, outra linha de crédito do banco, esse sistema é diferenciado. Trata-se de uma combinação para cálculo das parcelas do financiamento imobiliário. Assim, a parcela fixa é mantida nos primeiros 36 meses, variando somente o valor dos seguros e a correção do saldo devedor. A partir da 37ª parcela, a prestação é recalculada pelo SAC.

Bradesco

No banco também são financiados até 80% do valor do imóvel. O Bradesco oferece duas linhas de crédito para unidades residenciais. Para imóveis de até R$ 500 mil, o financiamento máximo é de R$ 400 mil; já para os de R$ 500 mil até R$ 3 milhões, esse valor é de R$ 2.400 milhões. O prazo máximo de quitação é de 30 anos e pode ser utilizado para pagamento o SAC ou a Tabela Price.

SFH, CH, amortização, SAC... entenda o que tantos termos querem dizer

Ficou confuso com tantas palavras difíceis e siglas intermináveis? Segue uma explicação abaixo:

Linha de financiamento - opção que a instituição financeira oferece para o empréstimo de recursos destinados a diferentes projetos. No caso do imobiliário, as mais usadas são o Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) e a Carteira Hipotecária (CH).

SFH - Sistema pelo qual a obtenção do imóvel residencial, novo ou usado, deve ser para uso próprio; não pode ser revendido, alugado ou usado com fim comercial. O imóvel deve valer até R$ 500 mil, sendo o financiamento de até R$ 450 mil.

CH - Permite o financiamento para a aquisição de imóveis novos ou usados com valores de financiamento superiores ao máximo estabelecido pelo SFH.

Amortização - é o referente da parcelo sem os juros. O que, de fato, reduz o saldo devedor.

Sistema de amortização - maneira pela qual será pago a dívida.

Sistema de Amortização Constante (SAC) - nesse sistema, a parte de amortização da parcela é sempre constante. Como o juros é calculado em cima do saldo devedor, ele cai a medida do tempo e a parcela, por consequência, diminui.

Tabela Price - aqui as parcelas que são constantes. Mas, pelo cálculo, inicialmente o financiador paga mais juros do a parte de amortização da dívida. O que se reverte após a metade do prazo de financiamento.

Carência - período fornecido pelo credor em que o devedor não precisa pagar a dívida, somente os juros.

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Reserva de 8% da remuneração mensal do empregado, feita pelo empregador junto à Caixa Econômica Federal. Quando a moradia se encaixa no SFH, esse recurso pode ser utilizado para pagamento de parcelas ou quitão da dívida.

Fonte: Gazeta Online

Aluguel: Secovi Rio lança guia para orientar

O mercado de locação voltou a aquecer por conta das mudanças na Lei do Inquilinato. De olho no novo cenário, o Secovi Rio elaborou um guia com artigos, perguntas e respostas, entre outras apresentações para orientar proprietários, inquilinos, fiadores e administradores de imóveis. O manual ‘A Lei do Inquilinato Atualizada pela Lei 12.112, de 9 de dezembro de 2009’ será lançado terça-feira no auditório da Fecomércio, no Flamengo.

Além disso, o Sindicato da Habitação também vai lançar o informativo gratuito ‘Investmob — Locação, Compra e Venda de Imóveis’. Segundo o vice-presidente jurídico do Secovi Rio, Rômulo Cavalcante Mota, a dúvida mais frequente no setor de locação diz respeito as obrigações de pagamento. Ou seja, quais as despesas são de responsabilidade do inquilino ou do proprietário. O livro trata o tema de forma clara e precisa.

“O locador paga todas as despesas extraordinárias do condomínio, como a troca de cabo do elevador e a colocação de portão ou obra de melhoria de fachada. Já o inquilino banca as despesas rotineiras, como a manutenção do elevador e empregados, material de limpeza, entre outros”, esclarece Mota.

Ele ressalta que a cota extra também segue os mesmo critérios. Se a despesa for por causa de déficit orçamentário, o responsável pelo pagamento será o inquilino. No caso do IPTU, o imposto deveria ser pago pelo proprietário como prevê a Lei do Inquilinato, mas a própria legislação admite que ao contratar a locação seja transferida a despesa para o inquilino desde que a cláusula esteja escrita no contrato de aluguel.

Outra questão polêmica é sobre quem arca com a despesa de confecção do contrato de locação e as análises cadastrais do inquilino e fiador. Isso tudo deve ser pago pelo proprietário da unidade que será alugada.

O livro — organizado por artigos, agrupados por suas respectivas perguntas e respostas — traz ainda um trabalho de pesquisa, que reuniu o máximo de jurisprudências e comentários acerca do tema. É um tire-dúvidas. Para adquirí-lo basta acessar a loja virtual do sindicato no site www.secovirio.com.br.

“A garantia imobiliária é melhor do que qualquer outro papel para o investidor. Agora, com as alterações da lei, facilitando a desocupação do imóvel, em caso de falta de pagamento, e agilizando as ações de despejo, por outros motivos, abrem-se as portas para o investidor comprar imóveis para alugar”, disse o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider.

Ele lembra ainda que a rentabilidade é boa, e a estabilidade da moeda é importante. Também existe a possibilidade de redução no valor do aluguel a médio e longo prazos por conta da ampliação da oferta de imóveis.

Percentual para bancar a administração

Administradoras cobram entre 5% e 10% do valor do aluguel mais taxas para cuidar do imóvel que será alugado. Segundo o vice-presidente jurídico do Secovi Rio, Rômulo Mota, o proprietário pode contratar o serviço pelo valor do aluguel. Nesse caso, o percentual será maior. “O mais utilizado é o percentual em cima do recibo mensal”, explica.

Ele comenta que o contrato de locação pode ser feito com qualquer prazo. “É comum fazer de 30 meses para o locador ter o direito de pedir o imóvel após esse período, sem precisar alegar motivos. É a denúncia vazia”, ressalta.

A cláusula de 12 meses pode ser usada a pedido do inquilino para que possa sair nesse período sem pagar multa.

Fonte: O Dia Online

Crédito Imobiliário: HSBC quer elevar participação no mercado

O HSBC quer elevar sua participação no mercado de crédito brasileiro entre 1,5 e 2 pontos porcentuais nos próximos três anos. Dessa forma, nesse período o banco teria sua fatia elevada para até 7% (hoje é de 5%). Esse crescimento virá, principalmente, das operações de crédito imobiliário, repasses do BNDES e serviços ao comércio exterior. "Estamos caminhando dentro do esperado, que é uma expansão dos empréstimos de 20% em 2010", disse o presidente do banco no Brasil, Conrado Engel, após participar de palestra na Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham).

Só para o crédito imobiliário, o banco planeja uma expansão de 40%, incluindo as operações para pessoa física e jurídica. A estratégia do banco é focar no financiamento de imóveis para a alta renda. "Temos taxas extremamente competitivas nesse mercado", disse. O executivo reafirmou hoje que o banco irá focar sua estratégia no crescimento orgânico, lembrando que no Brasil as grandes consolidações já foram feitas. No entanto, a instituição não deve promover uma forte expansão em sua rede de agências. "O que estamos fazendo é o reposicionamento das agências para prime (alta renda)", disse.

As operações de crédito ao consumo ficarão concentradas na financeira Losango, que tem hoje cerca de 8 milhões de clientes. Desses clientes, o HSBC estima que entre 2,5 milhões e 3 milhões se enquadrem no perfil de renda do banco. Engel estima que de 10% a 12% dos clientes com esse perfil de maior renda podem ser absorvidos pelo HSBC, tornando-se correntistas.

Fonte: Economia & Negócios

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cáceres (MT): Prefeitura abre novas inscrições para o Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida

A Prefeitura de Cáceres, através da Secretaria de Ação Social, reabriu nesta segunda, 22, o período de inscrições para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Desta vez, as inscrições são para trabalhadores que recebem de 03 a 06 salários mínimos.

Na etapa inicial, cujas inscrições foram efetuadas no ano passado, o público alvo era o trabalhador com faixa de zero a três salários mínimos.

As inscrições podem ser feitas das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, de segunda a sexta, no Centro de Referência em Assistência Social II (antigo Centro de Múltiplo Uso), na rua dos Madeireiros, no bairro Cavalhada II, até o dia 23 de abril.

Os interessados devem comparecer ao local da inscrição com seus documentos pessoais, ficha cadastro habitacional e comprovação de renda –formal ou informal.

A solicitação de inscrição será avaliada pela Caixa Econômica Federal, que irá fazer a análise cadastral (Serasa/Bacen/SPC/Cadin), assim como a análise de risco/capacidade de pagamento (realizada na agência da CEF, na entrega dos documentos).

As condições para inscrição incluem não ser o interessado detentor de financiamento ativo nas condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), em qualquer parte do país; não ter recebido a partir de 1º de maio de 2005 desconto concedido pelo FGTS na concessão de financiamento habitacional, não ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de outro imóvel residencial urbano ou rural, situado no atual local de domicílio, nem onde pretende fixá-lo, não ser titular de direito de aquisição de imóvel residencial urbano ou rural.

O programa "Minha Casa, Minha Vida"prevê a construção de um milhão de casas em todo o país e foi lançado em março de 2009.

Serão contemplados trabalhadores com renda nas faixas de zero a três, três a seis, e seis a dez salários mínimos.

Fonte: Circuito Mato Grosso

Paraíba: Cehap prevê casa própria para 12 mil em 46 municípios

Cerca de 12 mil pessoas em 46 municípios paraibanos serão beneficiadas com a aquisição da casa própria. Nesta sexta-feira (26), o Governo do Estado assina convênio de parceria com municípios, através da Caixa Econômica Federal (CEF) e bancos credenciados no Ministério das Cidades, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida e operações coletivas. A Companhia Estadual de Habitação (Cehap) será a gestora operacional do Programa na Paraíba. A assinatura do convênio será dentro da programação de posse do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que ocorre na sexta-feira, no Hotel Tambaú.

De acordo com a presidente Cehap, Socorro Gadelha, a construção das novas moradias começa em junho próximo e tem conclusão prevista para 180 dias. Nesta etapa, serão 2.565 unidades habitacionais destinadas a famílias com renda de até 10 salários mínimos.

Os investimentos virão de parceria entre os Governos Estadual, Municipal e Federal. Socorro Gadelha explicou que a participação do Estado foi fundamental para viabilizar a celeridade da construção dessas casas. Ela explicou que o aporte financeiro (do Estado) na contrapartida dos municípios, além de viabilizar a construção, agiliza o início das obras. “Sem esse aporte financeiro seria difícil para os municípios viabilizarem essas casas”, comentou.

Ainda de acordo com a presidente da Cehap, o convênio prevê que os beneficiários do programa serão apresentados pelos municípios e devem atender a exigências determinadas pelo Ministério das Cidades. O decreto estabelece ainda que as áreas a serem utilizadas no Programa Minha Casa, Minha Vida deverão contar com a infraestrutura básica necessária, conforme as posturas estaduais e municipais.

Socorro Gadelha ressaltou que no momento a Cehap está priorizando três programas: Pró Moradia; Minha Casa, Minha Vida e o Casa é Cidadania. Ela disse que para a expansão desses programas no Estado, o governador José Maranhão está estreitando parcerias com os governos federal e municipais.

Fonte: ClickPB

quinta-feira, 25 de março de 2010

Poços de Caldas (MG): Prefeitura e Banco do Brasil assinam convênio de crédito imobiliário para servidores

Terça-feira (23), o prefeito Paulo César Silva assinou com o Banco do Brasil um convênio de financiamento de imóveis voltado aos servidores municipais. A assinatura aconteceu no gabinete da Prefeitura.

Estiveram presentes a vice-prefeita Gláucia Boareto, o diretor do DME, Jaconias de Aguiar, o diretor do DMAE, Armando Bertoni, o gerente do banco, Edmo Borges Amorim, entre outros.

O convênio prevê isenção de tarifa de análise jurídica e taxas de juros menores do que os aplicados no mercado. Além disso, o financiamento poderá ser de até 90% do valor do imóvel. “Trabalhamos com a aprovação rápida da condição do crédito. A pessoa nos procura e a gente aprova um valor para ela financiar. Você sai com aquela pré-aprovação e não será objeto de nova análise de crédito. O imóvel precisa atender às condições de financiamento”, disse Amorim.

Segundo o prefeito, o convênio é uma grande oportunidade para os servidores. “Poços de Caldas tem tido um crescimento muito grande na área imobiliária. As ofertas são muitas. E é muito bom proporcionar aos servidores essa possibilidade.”

As demais tarifas estarão disponíveis no site do Banco do Brasil (www.bb.com.br)

Fonte: Prefeitura de Poços de Caldas

Crédito imobiliário: taxa recorde de expansão

O crédito imobiliário registrou taxa recorde de expansão, segundo informações do Banco Central. A alta foi de 41,6% nos 12 meses acumulados até fevereiro deste ano. A relação com o PIB (Produto Interno Bruto) aumentou de 2,2% em fevereiro de 2009 para 3%.

Os dados do Banco Central apontam que o ritmo de crescimento é maior nas operações com recursos obrigatórios, como por exemplo, a captação em caderneta de poupança, com aumento de 47,1% no acumulado em um ano. O financiamento em operações a taxa livres tinha crescimento de 34,9% na mesma época.

O estoque de financiamentos habitacionais era de R$ 96,76 bilhões em fevereiro, registrando alta de 2,7% sobre o número de janeiro.

Fonte: eBAND

Casa própria: cobrança de taxas sobre financiamentos do SFH será limitada

As taxas de serviços cobradas pelos bancos em contratos de financiamentos de imóveis vinculados ao SFH (Sistema Financeiro de Habitação) serão limitadas. Terça-feira (22), o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou resolução que estabelece tetos para a cobrança dessas taxas.

De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a Caixa Econômica Federal cobra cerca de R$ 1 mil de taxas de serviços nas operações de compra à vista. Porém, há bancos, diz o ministro, que cobram até R$ 3 mil.

“A medida vai beneficiar principalmente o pequeno cotista, e vale para todos os bancos”, afirmou o ministro, por meio de nota.

Tetos

Segundo determinou o Conselho, nos valores acima de R$ 130 mil limitados até R$ 500 mil, a taxa de serviço a ser cobrada será de 0,32%, até o limite de R$ 1,6 mil.

Já os financiamentos cujos valores não ultrapassem os R$ 130 mil, as taxas cobradas serão de 0,16% sobre o total do valor financiado, limitadas a R$ 800.

Os bancos terão 60 dias para se adaptar às regras, de acordo com Lupi.

Fonte: MSN

FGTS: Sacar para pagar casa fica mais barato

O trabalhador que pretende comprar a casa própria à vista, mas precisa sacar dinheiro do FGTS para completar o valor do imóvel desejado, vai poder economizar até R$ 2.200 a partir de agora.

Isso porque o Conselho Curador do FGTS estabeleceu um valor máximo para a tarifa praticada pelos bancos nestes casos.

Até hoje não havia um limite para a cobrança. Por isso, os bancos chegam a pedir até R$ 3 mil apenas para efetuar o resgate do Fundo valor correspondente à chamada Taxa de Intermediação de Saque do FGTS.

Agora, com a determinação do Conselho, o valor da tarifa não vai poder ultrapassar R$ 800 (no caso de imóveis de até R$ 130 mil) ou R$ 1.600 (para imóveis de valor superior a R$ 130 mil).

Os preços correspondem a taxa de 0,16% ou 0,32%, respectivamente, tendo como referência o valor máximo de um imóvel que pode ser financiado pelo Sistema Financeiro de habitação (SFH), que é de R$ 500 mil.

Vantagem para pequenos

"A medida vai beneficiar principalmente o pequeno cotista, que pretende comprar um imóvel mais barato", ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, ao divulgar a mudança. "E valerá para todas as instituições financeiras, e não apenas para a Caixa Econômica Federal", frisou Lupi.

Para o Ministério, os bancos cobravam uma tarifa alta porque esse era o único ganho que eles obtinham ao realizar esse tipo de transação afinal, o trabalhador não estava contratando um financiamento imobiliário, já que queria quitar o imóvel à vista.

A Caixa Econômica Federal, mesmo sendo gestora dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, cobrava R$ 1 mil para realizar a transação. Nos outros bancos, a tarifa tendia a ser mais alta porque a instituição teria custos na operação, já que não era gestora do Fundo. Agora, com ou sem custos, todos terão de cobrar do cliente o mesmo valor.

Os bancos têm o prazo máximo de 60 dias para se adaptar às novas regras.

Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 24 de março de 2010

Rio de Janeiro: Feirão Caixa da Casa Própria 2010 no RioCentro de 20 a 23 de maio

Os cariocas que planejam comprar um imóvel este ano já tem compromisso marcado nos dias 20, 21, 22 e 23 de maio.

Acontecerá no RioCentro a 6a Edição do Feirão Caixa da Casa Própria. Ainda não tem o número de imóveis colocados a venda.

O feirão reúne várias construtoras. Todos os imóveis participantes do evento têm financiamento aprovado pela Caixa. Ao juros são a partir de 4,5% ao ano mais Taxas Referenciais (TR) e o empréstimo pode chegar a 100%, com pagamento em até 30 anos. O orçamento da Caixa para investir em habitação no Rio é de R$ 4,61 bilhões em 2010.

Fonte: Diário do Rio de Janeiro

Fortaleza: Feirão da Casa Própria da Caixa de 14 a 16 de maio

A Caixa Econômica Federal já confirmou para os dias 14, 15 e 16 de maio a sexta edição do seu feirão da casa própria em Fortaleza. O evento deverá ocorrer no Centro de Negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE). Na edição de 2009 foram ofertados 25 mil imóveis, com valores entre R$ 45 mil e R$ 1 milhão. Segundo o superintende da Caixa, Walter Nunes, serão 13 megafeirões em todo o Brasil no primeiro semestre do ano, na qual estarão privilegiados empreendimentos para baixa renda. Uma diferença nesta edição do Feirão é que não serão oferecidos imóveis retomados (adjudicados). "O estoque desse tipo de unidades está baixo, até em razão da diminuição da inadimplência", esclareceu o representante do banco.

O calendário completo de Feirões pelo Brasil, a campanha de divulgação do evento e demais informações serão apresentados nas próximas semanas.

Crédito imobiliário

A instituição financeira liberou este ano, até 15 de março, R$ 11 bilhões em crédito imobiliário, informou ontem o vice-presidente de governo da Caixa, Jorge Hereda. "Isso é 100% a mais do que no mesmo período do ano passado", disse Hereda.

O executivo comentou que o valor supera em mais de duas vezes o total de anos como 2002 e 2003, quando o crédito imobiliário ficava na casa de R$ 5 bilhões durante todo o ano. Em 2009, o crédito imobiliário total da Caixa alcançou R$ 47 bilhões. Hedera comentou que outras linhas de crédito operadoras pelo banco também cresceram muito desde 2005. Segundo o vice-presidente da Caixa, a comparação que o presidente Lula fez que, nos primeiros dois meses deste ano, o crédito liberado pela Caixa superava os empréstimos de todo o ano de 2005 referia-se só ao crédito imobiliário, que naquele ano movimentou R$ 8,9 bilhões.

Fonte: Diário do Nordeste

São Paulo: Caixa anuncia 6º feirão da casa própria de 13 a 16 de maio

O superintende da Caixa Walter Nunes anunciou, na sede do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) o 6º feirão Caixa da casa própria, que será realizado de 13 a 16 de maio, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo. Ao todo, serão 13 megafeirões em todo o Brasil, no primeiro semestre.

A novidade deste ano é que não serão oferecidos imóveis retomados. Segundo Nunes, o estoque desse tipo de unidade está baixo, por causa da queda da inadimplência. O calendário completo de feirões será apresentado pela presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, nos próximos dias.

De acordo com informe do Secovi, o vice-presidente de habitação da entidade, Flavio Prando, lembrou que somente com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) foram financiadas 400 mil unidades em 2010.

“Esse número, em 2007, era de 196 mil unidades. Isso demonstra a confiança dos bancos e dos cidadãos com o crédito imobiliário e a realização de mais este feirão da Caixa só fortalece a parceria de sucesso da instituição com os empreendedores imobiliários”, disse.

Fonte: DiárioNet

PAC: Segunda versão vai priorizar investimento em habitação

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, falou nesta última terça-feira a respeito dos projetos de mobilidade urbana na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). As declarações foram feitas durante a abertura do 5º Fórum Mundial Urbano das Nações Unidas, no Rio de Janeiro. Fortes lembrou que os projetos ainda não foram anunciados oficialmente, mas que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já fez o adiantamento de que o PAC-2 prevê a construção de mais 2 milhões de moradias novas.

Ele explicou que a prioridade do governo federal não é remover as pessoas das favelas, mas criar melhores condições de vida na região para convertê-las em bairros, com construções nas áreas de transporte e habitação. O ministro também apresentou relatórios com os resultados da primeira versão do PAC e do programa "Minha Casa, Minha Vida".

"A regra básica no Brasil é não remover as pessoas, salvo em caso de risco de vida. É manter as pessoas onde estão, porque o ambiente é muito importante, pois elas já sabem onde estão as escolas, por exemplo", disse o ministro.

Fonte: SRZD – Sidney Rezende

São Paulo: Caixa anuncia 6 mil novas unidades do Minha Casa, Minha vida

A Caixa Econômica Federal assina nesta segunda-feira 26 contratos de financiamento para construção de 6 mil unidades habitacionais dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida no Estado de São Paulo. O valor total dos investimentos é de cerca de R$ 500 milhões.

Dos empreendimentos, quatro são destinados para a faixa de renda entre zero e três salários mínimos e 22 para a faixa de três a dez salários. As unidades habitacionais financiadas pela estatal somam 6.003.

Entre as 18 cidades beneficiadas estão São Paulo, Mauá, Santo André, Sumaré, Jundiaí, Várzea Paulista, Cajamar, Osasco e Piracicaba.

A assinatura dos contratos será feita durante a abertura do 54º Congresso Estadual de Municípios, que acontece entre os dias 22 e 26 de março, no Centro de Convenções Circuito das Águas, em Serra Negra (SP).

Fonte: Terra

Porto Velho (RO): Caixa permite uso do FGTS para quitação da casa própria

Uma novidade lançada pela Caixa Econômica Federal na semana passada facilita a quitação da casa própria. A resolução permite que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) seja usado para pagar prestações de consórcios imobiliários.

Em 2009, cerca de 1.800 casas foram financiadas pela Caixa Econômica. Para aproveitar a oportunidade, alguns critérios devem ser observados como a exigência de que o imóvel fique na área urbana, valor máximo de R$ 500 mil e o solicitante deve morar ou trabalhar no local há mais de um ano.

Fonte: Portal Amazônia.com

terça-feira, 23 de março de 2010

Rondônia: Funspro vai construir Casa Própria para servidores

A Funspro e os sindicatos filiados (Sindsaúde, Sintero, Sinporo) entre outros importantes sindicatos terão financiamento da casa própria a seus filiados, trata-se do projeto "A CASA É MINHA".

Este é o mais novo produto que será oferecido aos servidores públicos. O sonho de muitos que ainda não tem casa será realizado, e o melhor, o servidor só vai começar a pagar o imóvel após receber as chaves.

O valor da parcela dos imóveis de dois, três ou mais quartos será diferenciado e de acordo com a faixa salarial. A forma de quitação das parcelas será por desconto via folha de pagamento pelos sindicatos e associações que tem convênio com a Federação Unitária dos Trabalhadores do Serviço Público de Rondônia.

Segundo Anildo do Prado, este é um projeto idealizado pela Funspro e o Sindsaúde há alguns anos e só agora pode pôr em prática. “Queremos tranqüilizar os servidores filiados do Sindsaúde que acreditaram e já fizeram as inscrições que é apenas necessário a atualização dos dados pessoais e financeiros. Convocamos todos os filiados interessados que procurem a Sede Administrativa do Sindsaúde ou as delegacias do interior para que também façam suas inscrições. Já os servidores filiados a outros sindicatos filiados à Funspro também devem procurar os seus sindicatos”, enfatiza Anildo.

Todos os municípios de Rondônia serão beneficiados com o projeto. A prefeitura de Pimenta Bueno já fez a doação de uma área para iniciar as obras. Está em andamento a doação também de terras nas cidades de Urupá e Ji-Paraná.

Já está em andamento também os contratos com empresas de construção civil. "Temos pressa na construção das casas porque quem vive em casa alugada em Porto Velho, por exemplo, está passando dificuldades devido ao alto valor do aluguel. As casas serão construídas em breve e trará benefícios e economia para muitas famílias ", conclui Anildo do Prado.

Fonte: rondonoticias.com.br

Caixa Econômica Federal: Crédito Imobiliário dispara no início do ano

A Caixa Econômica Federal concedeu mais de 10 bilhões de reais em empréstimos imobiliários em janeiro e fevereiro, mais que o dobro do registrado no primeiro bimestre do ano passado.

O banco público aposta que vai superar a meta de 50 bilhões de reais para financiar imóveis em 2010.

"A nossa expectativa para o ano é de 50 bilhões (de reais). A meta será superada, esperamos brevemente atingir o recorde da história", afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, à Reuters nesta segunda-feira, após abertura do Fórum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro.

"O mercado está muito aquecido, as empresas estão com produção muito grande. Você tem a renda média do trabalhador crescendo e os empregos formais batendo recorde, e ainda teve o lançamento no ano passado do programa 'Minha Casa, Minha Vida'", prosseguiu. "Realmente estamos num ritmo muito forte."

No ano passado, a Caixa liberou 47 bilhões de reais em financiamentos para o setor imobiliário, o dobro do total de 2008.

Fonte: O Globo

Maringá (PR): Região deve receber 812 moradias

Prefeitos de 22 municípios das regiões Norte, Noroeste, Vale do Ivaí e Central estiveram nesta sexta-feira (19) reunidos em Maringá, para assinar os contratos de doação de áreas pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) para a construção de 2.058 novas moradias.

A região com maior número de áreas é Maringá, onde será possível construir até 812 moradias, divididas entre os municípios de Astorga (distritos de Içara 35 e Tupinanbá 45), Doutor Camargo (66), Floraí (97), Itaguagé (57), Mandaguari (38), Nossa Senhora das Graças (44), Paranacity (43), Santa Fé (49), Uniflor (61), Nova Esperança (137) e Marialva (140)

Os contratos estabelecem parceria entre os três órgãos públicos (federal, estadual e municipal), para a implantação do programa Minha Casa Minha Vida nessas regiões. Os recursos para a execução das obras virão da Caixa Econômica Federal, pelo sistema Imóvel na Planta.

A modalidade Imóvel na Planta permite a construção de casas em tamanhos de 40, 44, 52 e 63 metros quadrados, com prestações que variam de acordo com o tamanho da casa e da renda familiar.

Para o prefeito de Doutor Camargo, Alcídio Delapria, a idéia de retornar as áreas para as prefeituras foi muito positiva. “Ao colocar esses terrenos à disposição do programa, os municípios não terão que arcar com as despesas de infra estrutura e pavimentação, uma vez que dentro do Minha Casa Minha Vida, os recursos já prevêem esses serviços”, diz.

Cidades beneficiadas

Na região de Paranavaí, a segunda maior em volume de casas, poderão ser construídas 738 novas unidades habitacionais depois da assinatura dos contratos. A cidade de Paranavaí recebeu uma área para 252 moradias, seguida por Terra Rica (180), Santo Antonio do Caiuá (121), Paraíso do Norte (95), e São João do Caiuá (90).

No Noroeste, as cidades beneficiadas com um total de 373 unidades habitacionais, foram São Manoel do Paraná (35), Tapejara (58), Idianópolis (128) e São Jorge do Patrocínio (152). No Vale do Ivaí, o município de Rio Bom recebeu uma área para construir 69 casas e na região Central, Boa Esperança terá 66 novas moradias.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

“Minha Casa, Minha Vida”: Banco do Brasil começa a financiar imóvel pelo programa

A partir da próxima quarta-feira, o Banco do Brasil começa a financiar a compra de imóvel pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, com juros a partir de 5% e possibilidade de uso do FGTS.

As condições de financiamento são as já estabelecidas pelo programa e praticadas pela Caixa Econômica Federal. A taxa de juros varia de 5% até 8,16%, de acordo a renda familiar. O menor percentual é destinado para quem conta com orçamento mensal de três a cinco salários-mínimos. O prazo máximo para pagamento é de até 30 anos.

Segundo o Gerente Executivo da Área de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil, João Martins Felcar, a maior parte da concessão de crédito à pessoa física pelo programa ocorre por intermédio das construtoras. “Cerca de 70% a 80% do crédito têm origem na pessoa jurídica. As construtoras procuram o banco para garantir crédito ao comprador e orientam os interessados em financiar uma unidade”. Mesmo assim, os interessados podem se dirigir às agências do Banco do Brasil para obter mais informações.
De acordo com Felcar, a meta do Banco do Brasil é financiar 10% do que está previsto no programa - 100 mil unidades até 2011.

Clique aqui e confira as condições para comprar imóvel pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Financiamento à produção - Desde o ano passado, o Banco do Brasil opera o financiamento à produção de unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”, com destinação de recursos à pessoa jurídica.

Até agora, 3 mil unidades foram contratadas e há mais 40 empreendimentos em análise, totalizando 20 mil unidades. Para Felcar, o crédito ao comprador final deve impulsionar, também, o crédito à produção. “A expectativa é que esse número cresça à medida que o BB comece a operar o crédito para pessoa física. O construtor terá mais segurança de que os compradores das unidades terão crédito para aquisição’, disse o gerente executivo.

Fonte: Terra

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pará: Estudo aponta cenário positivo para a construção civil

A conjuntura econômica é favorável a investimentos no setor da construção civil. É o que aponta o estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Estado do Pará (Idesp), levantando o perfil socioeconômico da indústria da construção civil paraense, no período de 2006 a 2007.

Os números apresentam cenário positivo ao setor, que obteve crescimento nominal de 12,73%, no PIB de 2006 para 2007, ultrapassando a porcentagem do Estado (11,58%) e do valor adicionado da indústria (3,77%). A indústria da construção civil cresceu 2,31%.

A indústria de materiais de construção respondeu por 1,6% do PIB do país em 2007, o que representa um valor adicionado de R$ 34,7 bilhões, enquanto o valor da produção no setor chegou a R$ 88,3 bilhões. O menor desempenho coube ao segmento de serviços voltados para a construção civil, que obteve a menor participação no PIB do país - equivalente a 0,6%. O ramo de construções residenciais cresceu 6,3% em 2007, reflexo da expansão do crédito imobiliário e da liberação de recursos da caderneta de poupança para financiar 193.547 unidades habitacionais, segundo estatísticas do Sistema Financeiro da Habitação do Banco Central do Brasil (Bacen).

O município de Belém foi responsável por 30,95% (R$ 923.421,32) do Valor Adicionado (VA) da construção civil no Estado, seguido pelos municípios de Ananindeua (7,91% - R$ 235.899,35); Barcarena (7,10% - R$ 211.852,24); Parauapebas (4,09% - R$ 121.953,94); Santarém (3,77% - R$ 112.514,83) e Tucuruí (3,05% - R$ 90.906,31). Juntos, 20 municípios concentraram 75,09% acima da média dos demais, o correspondente a R$ 2.240.749,00

Crédito - O significativo crescimento na contratação de novos financiamentos imobiliários ocorreu por conta da melhoria nas condições de crédito, seja em função das reduções das taxas de juros de longo prazo, seja em função da manutenção da estabilidade de preços, aliada às recentes medidas promovidas na regulamentação a que estão sujeitas as instituições financeiras integrantes ao Sistema de Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE).

Essas instituições concederam de janeiro de 2006 a dezembro de 2007 um valor total de R$ 13.523.530.854,00 em financiamento imobiliário, voltado à aquisição de imóveis residenciais e comerciais no Brasil, sendo 33,21% concedidos em 2006 e 66,69% em 2007. Os percentuais correspondem a uma taxa de crescimento de 100,21% em 2007. No contexto da região Norte, o Pará se destaca com crescimento expressivo na ordem 182,53% em 2007.

Em relação ao valor da concessão de financiamento imobiliário para a construção de habitações, compras de materiais de construção, reformas ou ampliações de moradias, a pesquisa aponta crescimento de 127,74% em 2007. O Pará apresentou uma taxa de crescimento acima de 200% para este tipo de financiamento em 2007, comparado com 2006.

O cenário positivo se deu ainda por investimentos públicos em infraestrutura realizados no Pará desde 2007, que deverão se estender até 2010, incluindo as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Entre as obras do PAC no Estado que obtiveram maior volume de recursos previstos em investimentos estão a Hidrelétrica de Belo Monte - mais de R$ 2,810 milhões, com estimativa de geração de 4 mil empregos; seguida da construção de linha de transmissão interligando Tucuruí a Macapá (AP) e a Manaus (AM) - R$ 2,267 milhões e 1.500 empregos gerados, e as obras do Programa Luz para Todos - R$ 1,050 milhão e 3.200 empregos gerados.

O PAC na área da habitação prevê a construção de imóveis em diversos municípios, com investimentos de R$ 838,1 milhões, para gerar 3.500 empregos. A construção de novas habitações, além de proporcionar qualidade de vida à população e geração de empregos, combate o déficit e reduz a inadequação habitacional.

Quanto à infraestrutura logística do Estado, as obras de pavimentação de rodovias como a Transamazônica (BR-230), no trecho Marabá-Rurópolis, e a manutenção da BR-163 (Santarém-Cuiabá) e da BR-010 (Belém-Brasília), totalizam recursos de R$ 1,561 milhão e geram 5 mil empregos.

Fonte: Agência Pará de Notícias

Programa "Minha Casa, Minha Vida 2": maior e pode incluir Banco do Brasil

No que depender das expectativas de representantes do setor imobiliário, a segunda etapa do programa "Minha Casa, Minha Vida", prevista para ser lançada ainda este mês pelo governo federal, tem condições de superar com folga os resultados obtidos na sua primeira fase.

Prestes a completar um ano do lançamento, o programa deve resultar na entrega de cerca de 300 mil unidades prontas até dezembro de 2010, conforme dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). As demais serão construídas até o final de 2011, se forem de fato contratadas ainda este ano.

Até 1o de março, foram contratadas 330.191 moradias no âmbito do programa, volume inferior à meta da Caixa Econômica Federal de 400 mil unidades em 2009. Os projetos apresentados à instituição foram bem mais elevados, representando 725.269 unidades.

O desempenho do programa atual, porém, não levou a uma revisão do prazo final estabelecido pelo governo em 25 de março do ano passado: contratar 1 milhão de moradias até o final de 2010.

A adoção de um único banco como agente financiador -a Caixa- é apontada como um fator a ser revisto na segunda etapa do programa, que pode incluir o Banco do Brasil, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Sergio Watanabe.

"O BB já começou a se mobilizar para aperfeiçoar sua estrutura em crédito imobiliário. A entrada de outros agentes no programa agilizaria as contratações e evitaria atrasos."

O presidente do Secovi-SP, sindicato que representa o setor de habitação em São Paulo, João Crestana, acredita que a meta de 400 mil unidades contratadas em 2009 era, na realidade, um desafio interno. "A Caixa não é o mecanismo mais ágil em termos de contratação. Mas, apesar da burocracia, está fazendo sua parte", disse.

A CBIC acredita que o "Minha Casa, Minha Vida 2" deve ser lançado em 29 de março, juntamente com a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, espera que a nova etapa inclua 3 milhões de residencresidênciasias e subsídios governamentais de 48 bilhões a 72 bilhões de reais. A primeira edição do "Minha Casa, Minha Vida" previa 34 bilhões de reais em empréstimos e subsídios para 1 milhão de residências.

Para suprir a carência de 5,6 milhões de moradias no país, com base em dados de 2008, seriam necessários, em média, 15 anos e cerca de 400 bilhões de reais, segundo estimativa do Secovi-SP.

FALHAS A SEREM CORRIGIDAS

Representantes do setor são unânimes ao apontar que as falhas do primeiro ano do programa devem servir de aprendizado.

A ampliação das metas para famílias que ganham até três salários mínimos e a revisão de valores para construção de moradias em grandes centros urbanos -onde o déficit é mais acentuado- são citadas como prioridades.

"Independentemente do tamanho da segunda fase, é preciso atacar a questão fundiária, reservando um percentual mínimo de 10 por cento dos lotes para a habitação de interesse social e admitindo a construção de grandes conjuntos habitacionais", afirmou Simão, da CBIC.

A combinação de falta de terrenos adequados em cidades como São Paulo e Belo Horizonte com a alta necessidade de subsídios do governo para se construir moradias para a chamada baixíssima renda, contudo, não impediram o atendimento dessa faixa da população, ainda que em cidades menos necessitadas.

Do total de unidades contratadas até março, 198.685 foram destinadas a quem ganha até três salários.

"O programa podia ter sido pensado com mais calma para atender grandes centros. Faltou certo planejamento nesse sentido, alinhando a atuação conjunta entre governos federal, estadual e municipal", observou o analista Henrique Koch, do BB Investimentos.

"Isso pode ser corrigido na próxima edição. A preocupação agora é que esse tipo de programa não seja interrompido, seja qual for o governo que estiver no poder", acrescentou.

Fonte: O Globo

Imóveis: Diretor do Banco Central defende criação de índice de preços

O diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini, defendeu a necessidade de criação de um índice de preços de imóveis (casas, terrenos, etc). Segundo ele, essa é uma agenda de "curto prazo", mas cuja discussão ainda está no início. Tombini explicou que esse índice seria elaborado não pelo BC, mas por uma outra entidade, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"Há uma necessidade de termos um indicador de preços confiável, robusto e com bastante abrangência. Não só para o mercado definir estratégias e mensurar riscos, mas também para o monitoramento do regulador e por parte das próprias instituições. Precisamos avançar nisso, tendo em vista perspectivas para o segmento de crédito imobiliário", disse o diretor do BC.

Segundo Tombini, o crédito imobiliário vai crescer mais que outras linhas nos próximos anos, liderando a expansão do crédito no Brasil. "E, para que esse crescimento se dê em bases sustentáveis, é importante ter informações confiáveis para desenho das políticas", disse.

O diretor enfatizou a importância da segurança nos financiamentos, especialmente na "originação do crédito", para evitar problemas futuros para a economia. "A qualidade da expansão do crédito é muito importante. O BC está atento para atuar com medidas de caráter prudencial", disse.

Tombini ressaltou que o avanço do mercado imobiliário está ocorrendo por conta da estabilidade macroeconômica e também pelo melhor "arcabouço legal", mas ressaltou que o nível de crédito imobiliário em relação ao tamanho da economia no Brasil ainda é baixo, tendo bastante espaço para crescer. "Nosso dever é cuidar para que isso ocorra em bases sólidas e sustentáveis", afirmou.

Fonte: Economia & Negócios

Rio Pardo (RS): Prefeitura articula Programa Habitacional

A Prefeitura de Rio Pardo está em busca do credenciamento no programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido pelo governo federal. A intenção de participar do processo foi manifestada ontem pelo prefeito Joni Lisboa da Rocha em reunião com o gerente da Agência da Caixa Econômica Federal, Régis Back. O objetivo do encontro foi a formatação de uma parceria entre o sindicato e Prefeitura para a inclusão do município.

Segundo Santos, já foram construídas em torno de 100 casas no interior do município, por meio de outros programas de habitação voltados aos agricultores. A meta agora é incluir mais 100 famílias, desta vez pelo Programa Nacional de Habitação Rural, criado pelo governo federal no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida.

Na próxima quarta-feira, a direção do STR estará organizando uma reunião com todos os interessados em participar da iniciativa. O encontro ocorrerá no Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação, às 9 horas.

Fonte: Gazeta do Sul

Financiamento de Imóveis: Recursos Estáveis

Os recursos das cadernetas de poupança serão insuficientes, dentro de dois a três anos, para financiar a construção e a aquisição da casa própria, segundo os bancos. A advertência é grave e uma solução terá de ser encontrada antes que os recursos se esgotem, pois, entre a compra do terreno, o projeto de construção e a entrega do imóvel transcorrem anos e a incerteza poderá afetar o ritmo de expansão do setor imobiliário.

Nos últimos oito anos, o volume anual de crédito oferecido com base nas cadernetas aumentou 20 vezes, chegando a R$ 35 bilhões, mas os saldos das aplicações, no período, pouco mais que dobraram. Há o retorno dos financiamentos, mas o volume é pequeno - são créditos de longo prazo, mais da metade com prestações baixas, inferiores a R$ 700.

O saldo aplicado nas cadernetas aumentou R$ 38 bilhões, em 2009, e R$ 8 bilhões, no primeiro bimestre, atingindo R$ 258 bilhões. Mas a expansão do crédito tende a ser mais rápida do que a captação: espera-se um volume de empréstimos, com base na poupança, de R$ 50 bilhões este ano.

Para aumentar os empréstimos, as instituições dispõem de algumas alternativas. Uma delas é a securitização de papéis imobiliários - a transformação de créditos de longo prazo em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que são vendidos a investidores. Outra é emitir Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs), cujos recursos são usados pelos bancos para financiar as incorporadoras.

A venda de CRIs permite antecipar o retorno do crédito. Os CRIs deveriam ser um instrumento relevante, mas atraem 2% a 3% dos recursos totais carreados para o financiamento de imóveis. Em economias que usam mais a securitização, como Chile, Espanha, México e EUA, papéis semelhantes aos CRIs representam entre 10% e 62% da captação total.

Mais rápido é o crescimento das CCIs: segundo a Cetip, que faz a custódia escritural de ativos e contratos, o estoque de CCIs custodiadas passou de R$ 2 bilhões, em 2005, para R$ 17 bilhões, em 2010.

Os CRIs são títulos de prazo longo, com valor mínimo de R$ 300 mil e destinados ao grande investidor. Sobre a remuneração não incide Imposto de Renda, mas os investidores institucionais não aplicam em CRIs, pois não há garantia de liquidez imediata. Falta um mercado secundário de CRIs que dê liquidez aos papéis e atraia novos investidores. Com juros baixos, crescimento da economia e prazos dilatados para a aquisição do imóvel, o cenário é favorável às operações imobiliárias. Resta fortalecer os mecanismos complementares à caderneta.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 19 de março de 2010

Feirão Rossi Ideal - “Minha Casa, Minha Vida”: Em Uberaba (MG), no fim de março

Os moradores de Uberlândia que sonham em sair do aluguel poderão conferir o primeiro “Feirão Rossi Ideal” – Minha Casa, Minha Vida, nessa região. O evento será realizado pela Rossi, uma das principais incorporadoras e construtoras do País.

Na ocasião, a empresa oferecerá 240 unidades do Rossi Ideal Vila das Acácias, com opção de dois e três dormitórios. Além disso, o projeto oferecerá salão de festas com churrasqueira, playground, churrasqueiras com WC’s, Estar externo, quadra de street boll, fitness Externo e guarita com funcionamento 24 horas.

O Rossi Ideal Vila das Acácias será construído no bairro Parque Novo Mundo, sendo que, o entorno do empreendimento contempla bancos, supermercados, escolas, parques, restaurantes, futuro terminal rodoviário, entre outros serviços.

Os apartamentos disponíveis no Feirão têm preços a partir de R$ 79.900,00mil, e por se enquadrarem no programa habitacional do governo “Minha Casa, Minha Vida”, contarão com subsídio de até R$ 17 mil e financiamento de até 300 meses.

No Feirão “Minha Casa, Minha Vida” Rossi Ideal, os clientes que adquirirem unidades do Rossi Ideal Vila das Acácias ganharão kit de armários da cozinha da DellAno.

O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de março, no Center Convention Uberlândia, localizado no Center Shopping, das 12 horas às 20 horas, no sábado, e no domingo, das 10 horas às 20 horas.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone 4003-0980.

Sobre o Rossi Ideal

Com potencial de lançamento de 25 mil unidades no segmento econômico, em 2010, os novos produtos Rossi Ideal foram desenvolvidos com auxílio de pesquisas exclusivas, realizadas com o público com renda de até dez salários mínimos.

As unidades do Rossi Ideal privilegiam o conforto interno, com iluminação e ventilação natural em todos os cômodos. A construção é feita de forma a reduzir o desperdício, com utilização de materiais sustentáveis e que, em longo prazo, manterão baixo o custo de manutenção do condomínio. A área externa tem um grande espaço verde para propiciar a convivência dos moradores, com itens de lazer básicos como salão de festas, churrasqueira, piscina e parquinho. A implantação foi pensada para garantir a segurança e suprir as necessidades de recreação das famílias, sem encarecer o condomínio.

O Rossi Ideal completa o portfólio da construtora, que possui outras linhas de produtos no segmento, como o Villa Flora e o Rossi Praças Residenciais.

Sobre a Rossi

A Rossi é hoje uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil. Presente em mais de 60 cidades, atua em diversos segmentos do mercado imobiliário e tem no seu portfólio inúmeros sucessos de vendas de imóveis residenciais e comerciais, nos mais variados perfis de renda.

Com base em valores como inovação, valorização das pessoas e sustentabilidade, a empresa acredita na construção de relacionamentos de longo prazo com colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e acionistas. A Rossi acredita que seu trabalho vai além da construção de residências e locais de trabalho.

Seu compromisso é com projetos de vida. Visite: www.rossiresidencial.com.br ou acesse pelo celular o portal mobile da Rossi: www.rossiresidencial.com.br/mobile

Fonte: Segs – Portal Nacional

Araxá (MG): Programa “Minha casa, minha vida” é retomado

O programa “Minha Casa Minha Vida”, do governo federal, que integra o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e encontrava-se praticamente paralisado em Araxá, foi retomado nas últimas semanas. Para divulgar as novidades sobre o projeto, o vice-prefeito Miguel Junior e o gerente geral da Caixa Econômica Federal (CEF) de Araxá, Domingos Sávio Rosa, realizaram coletiva com a imprensa na manhã de ontem, 17, na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Planalto de Araxá (Ampla).

Domingos Sávio explica que na verdade estava paralisado, devido a alguns empecilhos, o projeto que beneficiará os cidadãos ou famílias que se enquadram na faixa de renda entre 0 a 3 salários mínimos. “O projeto para a faixa de 3 a 10 salários mínimos já encontra-se em andamento. As residências estão sendo construídas e até sendo entregues aos moradores”, conta.

A meta para Araxá é construir 2.000 casas, sendo que a intenção é fazer quatro módulos de 500 casas. Segundo Domingos Sávio, a previsão é que o contrato com as construtoras seja assinado na semana que vem, para início das construções. “Logo após, os selecionados para participar deste programa serão chamados também para assinar o contrato”, garantiu.

Miguel Junior disse que estes entraves que estavam atrasando o andamento do projeto foram solucionados na última semana. “Em Araxá, nossos projetos estavam parados por causa de algumas pendências, como por exemplo, passar por uma apreciação e aprovação do IPDSA e do Codema”. Mas Miguel deu a boa notícia que o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) e o Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (Codema) aprovaram recentemente os projetos.

“Estamos cumprindo toda a burocracia e exigências da lei, como o Código de Postura e o Plano Diretor. Tudo isso foi analisado e estes projetos foram aprovados pelo Ipdsa nestes últimos dias, isso é um ponto muito favorável. Também tinha que passar pelo Codema, que realizou até reunião extraordinária esta semana para aprovar estes projetos, dada a urgência e necessidade desta causa. Eles pontuaram as questões que estavam sendo notificadas, fizeram suas sugestões, foram in loco nas áreas e aprovaram os loteamentos”.

O fornecimento de água e tratamento de esgoto eram outras questões pontuais que deveriam ser resolvidas pelas construtoras envolvidas no projeto, vencedoras da licitação. “Mas o prefeito Jeová fez uma gestão muito forte junto à Copasa no sentido de que seja dada uma prioridade ao levantamento destes dados e análise das áreas, para ver o que precisava ser feito. A Copasa se mostrou muito solidária e deu abertura para as empresas fazerem o que tem que ser feito. Então todos os empecilhos maiores foram resolvidos”, declarou. Segundo ele, agora, o que falta são detalhes burocráticos que competem aos empresários responsáveis pela construção. “Agora que os loteamentos estão autorizados eles podem fazer o registro destas áreas e iniciar a construção”.

Miguel explica que há uma morosidade natural neste tipo de ação, já que as exigências em relação aos projetos federais são muitas. “Por uma vírgula ou qualquer detalhe o projeto pára, e são milhares de projetos em todo o país e milhares de pessoas aguardando uma solução. Publicamente agradeço à CEF, na pessoa do Sávio, que nos auxiliou a elucidar muitas coisas para que pudéssemos correr atrás destas questões, e à Prefeitura, que também muito nos apoiou nesta causa.”

De acordo com o vice, as pessoas que se inscreveram na Prefeitura para participar do programa serão selecionadas pelo próprio Executivo, que analisará diversos critérios.

Fonte: Jornal Araxá

quinta-feira, 18 de março de 2010

Ceará: Salão Imobiliário em Março

A segunda edição do Salão Imobiliário Ceará (Simc), evento que reúne as principais empresas do mercado imobiliário cearense, acontecerá entre os dias 24 e 28 de março, no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza (CE).

Em sua primeira edição, em 2009, foi negociado um volume total de R$ 220 milhões durante os cinco dias de evento, com um público estimado de 30 mil pessoas. Neste ano, a expectativa é que aproximadamente 40 mil pessoas visitem o Salão, já que o número de expositores duplicou em relação ao ano passado, enquanto que a expectativa para o volume de negócios seja em torno de R$ 250 milhões.

"O setor imobiliário está em um momento de grande expansão no Nordeste, sendo Fortaleza um dos mais ativos mercados, sofrendo grande expansão em número de imobiliárias nos últimos anos, com tendência de uma alta ainda maior em 2010 e pelos próximos quatro anos, segundo analistas da área. Com o aumento do poder de compra da população, a queda contínua dos juros e a procura por novos empreendimentos, o setor acelera rapidamente", analisa Louvimar Araújo, um dos organizadores do Evento.

Fonte: Mercados & Eventos

Umuarama (PR): Feira de Imóveis em Maio

Notícia exclusiva e em primeira mão: a terceira edição da bem sucedida Feira de Imóveis de Umuarama (Feimu), promovida pelo Sistema Venda Rápida de Imobiliárias, Prefeitura e Caixa Econômica Federal, já tem data marcada.

Será nos dias 14 a 16 de maio na praça Santos Dumont, onde será montada uma ampla e moderna estrutura reunindo mais de trinta estandes das principais imobiliárias e construtoras de Umuarama. Também estarão participando empresas parceiras que integram a cadeia de habitação, atuando no ramo de vendas de materiais de construção, decoração, etc. Durante os três dias da feira, o público visitante poderá conhecer ofertas e negócios imobiliários interessantes.

Simultaneamente à Feira de Imóveis será realizado o Feirão Caixa da Casa Própria, da CEF, que terá um leque de opções de financiamentos de compras de imóveis.

Para traçar os detalhes preliminares para a realização da 3ª Feimu, nesta sexta-feira à noite (19) o Sistema Venda Rápida será sede de um encontro com seus parceiros Prefeitura e Caixa Econômica Federal.

Fonte: Umuarama Ilustrado

Projeto que reforça Programas de Habitação Social deve ser votado

Sob a presidência do senador Neuto de Conto (PTB-RR), a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) iniciou agora seus trabalhos, devendo deliberar sobre uma pauta de oito itens. Entre eles projeto (PLS 331/06) que autoriza a redução ou dispensa da contrapartida financeira por parte de municípios mais carentes em programas habitacionais de interesse social e em ações de saneamento básico executadas a partir de transferências voluntárias de recursos da União.

De acordo com o projeto, de autoria da ex-senadora Roseana Sarney, poderão ser beneficiados municípios que reúnam as seguintes características: tenham população inferior a 25 mil habitantes; estejam localizados nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou nas mesorregiões da Metade Sul ou Noroeste do Rio Grande do Sul ou ainda em outra área territorial legalmente equiparada a qualquer dessas regiões para efeitos da concessão de incentivos de desenvolvimento regional; e que apresentem indicadores de desenvolvimento econômico ou social inferiores à média nacional.

Também em pauta projeto da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) alterando a lei que define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil. O projeto (PLS 548/09) cria o Conselho Nacional de Imigração e elimina a necessidade do visto temporário para os empregados estrangeiros de navio de turismo internacional aportado em águas brasileiras.

Fonte: Agência Senado

FGTS: Já pode ser usado em Consórcio Imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã desta quarta-feira que clientes com Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão a partir de quinta (dia 18 de março), usar recursos da conta para amortizar, liquidar e pagar parte das prestações de consórcio imobiliário. A medida já havia sido aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final de 2009 e esperava regulamentação do banco federal.

Segundo o banco, a novidade estará disponível para os clientes que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para poder usar os recursos, a conta do FGTS e a titularidade da cota do consórcio devem estar no mesmo nome, o imóvel precisa ser residencial urbano e deve ter sido comprado com a carta de crédito do consórcio. Interessados devem procurar a administradora do consórcio.

Outra regra é a que o imóvel adquirido deve estar na localidade onde o cliente trabalha ou reside há mais de um ano. Nas regiões metropolitanas, também é permitido usar o FGTS em residências nas cidades vizinhas. O cliente não pode ser dono de outro imóvel no local, nem ter em seu nome financiamento ativo do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em qualquer parte do Brasil na data de compra da residência. O FGTS só pode ser usado para o abatimento no consórcio para imóveis com valor de até R$ 500 mil.

Continuam, ainda, os outros usos já permitidos para os recursos do FGTS como destinar o saldo do fundo para dar lance no consórcio ou completar o valor da carta de crédito.

Fonte: Grupo Estado

quarta-feira, 17 de março de 2010

Piauí: Programa Semeando Moradia beneficia famílias de baixa renda

O diretor geral da ADH, Marcelino Fonteles e o superintendente regional da Caixa, Raimundo Nonato Andrade, estiveram nesta segunda-feira, 15, reunidos na quadra da ADH para a assinatura de 1.000 contratos do programa Semeando Moradia que beneficia famílias de baixa renda que ganham até 1 salário mínimo.

Serão construídas casas de 2 quartos, sala, cozinha e banheiro, um investimento na ordem de R$ 10 milhões com contrapartida do Governo do Estado no valor R$ 1,5. “Hoje eu moro numa casa de taipa com chão batido, mas em breve estarei numa casa decente”, declara, a autônoma Marta de Araújo Silva, 39 anos, mãe de 3 filhos e beneficiada com o Programa Semeando Moradia.

O presidente da Associação de Moradores do Parque Dagmar Mazza, Antonio de Castro Sousa, conhecido por Tatá, também esteve acompanhando a solenidade de assinatura de contratos. “Conseguimos casas para 78 famílias que moram em precárias condições, isso é uma vitória muito grande, representa 6 anos de luta”, afirma orgulhoso, seu Tatá.

Para o diretor geral da ADH, Marcelino Fonteles, esse é um dos momentos de maior satisfação. “Só comparo esse dia ao da entrega das chaves, porque isso não é apenas o sonho da casa própria, é o sonho do emprego e da dignidade”, disse ele, acrescentando que hoje em Teresina não tem pedreiro desempregado. “Até o próximo mês vamos alcançar a meta de 100 mil casas construídas de 2003 até agora. É algo muito significativo e repito: só atingimos esse número porque o governador Wellington Dias tem compromisso”, ressaltou.

Fonte: Canal 13

São Paulo: Minha Casa, Minha Vida tem 330 mil contratos

O número de unidades habitacionais contratadas pela Caixa Econômica Federal pelo programa Minha Casa, Minha Vida cresceu 19,8% em relação ao final de 2009, somando 330.191 em 1º de março, de acordo com levantamento obtido pela vice-presidência de Habitação Popular do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A instituição também registra outros 725.269 contratos em análise.

O programa habitacional encerrou 2009 com a contratação de 275.528 unidades - desempenho bem inferior à meta do governo para o final do ano passado, que era de 400 mil unidades. As contratações representam 33% da meta do governo, de 1 milhão de moradias. Desse montante, 60% é destinado para a faixa de até três salários mínimos, 29% para faixas de três a seis salários mínimos e 11% para a faixa de seis a dez salários. No Estado de São Paulo foram contratadas 67.703 unidades habitacionais, o equivalente a 37% da meta de 183.995 moradias, e outros 136.008 projetos estão em análise.

Fonte: Economia & Negócios

São Gabriel (MS): Audiência discutirá ações sobre habitação em março

No próximo dia 23, a comunidade são-gabrielense terá oportunidade de conhecer a realidade do município quando o assunto é déficit habitacional. Um diagnóstico feito na área para elaboração do Plano Municipal de Habitação será apresentado em audiência pública, quando a população também levantará propostas para definir o caminho para solucionar a demanda.

Essa é a terceira e última etapa para elaboração do Plano Municipal de Habitação, que começou em 2009 para estabelecer os aspectos da moradia no município e definir ações que reduzam o déficit habitacional de São Gabriel. Em diagnóstico feito por uma empresa especializada, foi levantado a falta de 436 moradias na cidade.

O relatório mostra ainda aponta que 265 famílias moram em casas com ônus excessivo de aluguel. A construção de outras 75 moradias é necessária para separar duas ou mais famílias que moram em um mesmo espaço (coabitação). Outras 96 famílias moram em imóveis cedidos.

Ainda segundo relatório da empresa responsável pela pesquisa, até 2019 seriam necessárias a construção de 545 casas no município para atender a demanda. “Se permanecerem os mesmos investimentos verificados até o ano de 2009, com a produção de 44 unidades por ano, em 10 anos serão produzidos 440 unidades habitacionais e será possível reduzir o déficit em 94,2%”, aponta o relatório parcial do Plano de Habitação.

Serviço Audiência pública sobre Plano Municipal de Habitação Data: 23 de março de 2010 – sexta-feira Horário: 14 horas Local: Plenário da Câmara Municipal

Fonte: Midiamax News

terça-feira, 16 de março de 2010

Belo Horizonte (MG): Cohab e CDHU lançam concurso de projetos para habitações populares

O presidente da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab-MG), Mauro Brito, participa nesta terça-feira (16) do lançamento de concurso nacional para arquitetos, urbanistas e engenheiros que vai premiar os melhores projetos arquitetônicos com novos modelos de unidades habitacionais de interesse social, com aplicação dos conceitos de desenho universal e com foco na sustentabilidade.

O concurso é uma iniciativa conjunta da Cohab-MG com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). O lançamento acontecerá, na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em São Paulo, às 11h30. Serão premiados os projetos classificados em primeiro e segundo lugares em seis categorias de unidades habitacionais: casas térreas, casas escalonadas, sobrados, prédios de 3 pavimentos, prédios de 4 e 5 e prédios de 6 e 7 pavimentos. Durante o lançamento serão apresentadas as bases do concurso, cujas inscrições irão até o dia 16 de julho.

Ao primeiro colocado de cada categoria caberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 50 mil. Na sessão solene de instalação do 57º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, que aconteceu na quinta-feira (11), o presidente Mauro Brito anunciou sua decisão de abrir o concurso para projeto de casa, e, de imediato, recebeu convite para fazer parceria com a CDHU, que já tinha elaborado as bases de concurso muito semelhante.

As duas entidades pretendem que os engenheiros, arquitetos e urbanistas desenvolvam projetos de habitação que levem em conta os parâmetros de sustentabilidade, economicidade, inovação tecnológica e ganhos para construção em escala de moradias. A aplicação do desenho universal a um projeto garante a acessibilidade ao maior número possível de pessoas, independentemente da ocorrência de deficiências físicas. O presidente da Cohab-MG pretende, com ajuda da IAB-MG e outras entidades profissionais representativas, motivar os arquitetos, urbanistas e engenheiros mineiros para participarem do concurso.

Fonte: ABN – Agência Brasileira de Notícias

Seguro Fiança para Aluguel: já pode ser pago em 12 vezes

O seguro fiança para aluguel, embora crescendo no mercado, sofre a restrição do custo (na média, igual a 130% do valor mensal do aluguel) e do prazo para pagamento, que é de quatro vezes, no máximo, em caráter nacional. Esta última questão está amenizada por iniciativa da Porto Seguro, que oferece plano para quitação em 12 meses, desde que a administradora do imóvel se cadastre na seguradora com o objetivo de oferecer a modalidade para seus clientes.

A Porto Seguro, através da área responsável por fiança locatícia, informa que o pagamento em 12 meses vale para todo o território nacional, e que é bem simples o cadastramento das imobiliárias e administradoras interessadas em disponibilizar o plano para seus clientes.

“Basta apenas preencher e enviar um questionário para a Porto Seguro. Na sequência, a imobiliária ou administradora cadastrada receberá um código e as propostas com essa forma de pagamento”, diz a seguradora.

A Apolar Imóveis, de Curitiba, PR, que estende operações no Sul do país através de 60 franquias, está entre as administradoras que aderiram ao plano da Porto Seguro. “Os inquilinos nossos clientes podem optar pelo pagamento do seguro fiança em 12 vezes, e o valor será cobrado mensalmente, no boleto do aluguel. Desta forma, a figura do fiador fica totalmente dispensada, e todo o processo de locação do imóvel fica mais prático e ágil”, afirma a administradora em nota.

Validade e coberturas - O seguro fiança para aluguel tem validade por um ano. Com pequenas variações nas tabelas praticadas pelas seguradoras, o custo corresponde a 130% do valor/mês de um aluguel.

Por exemplo, para uma locação de R$ 800/mês, o valor a ser pago pelo seguro será de R$ 1.040 à vista; ou, conforme a prática usual, R$ 260 ao mês, durante quatro meses. Para este mesmo exemplo hipotético, o plano básico da Porto Seguro resultaria em desembolso de R$ 87,50, durante os 12 meses de validade da apólice. A renovação ocorre anualmente, como regra geral.

A cobertura oferecida pelo seguro fiança ao proprietário do imóvel não difere substancialmente de uma para outra seguradora.

O plano básico cobre 30 meses de aluguel para o proprietário do imóvel que sofrer inadimplência por parte do inquilino. Há outras versões, com custos que encarecem na medida das inclusões, tais como: ressarcimento pelo não pagamento de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU); de contas de consumo (água e energia); e danos causados ao imóvel pelo inquilino, entre outros.

Variações - Os planos das operadoras contemplam coberturas similares, porém, no esforço para conquistar clientes, as seguradoras oferecem vantagens ao contratante.

Diferente do seguro, que favorece unicamente ao proprietário, as vantagens são destinadas ao inquilino. Por isso, antes de contratar a apólice, será de bom tamanho pesquisar e analisar atentamente, para obter as melhores vantagens. Entre estas estão: a mudança grátis (do endereço antigo para o endereço que constar na apólice) e pequenos reparos (elétrica e hidráulica), também sem custo.

O seguro fiança para aluguel pode ser utilizado tanto por inquilino pessoa física, como por pessoa jurídica.

Fonte: Segs Portal Nacional

Arapiraca (AL): Prefeitura assina contrato com a Caixa Econômica Federal

Com o apoio do senador Renan Calheiros (PMDB), o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) já garantiu recursos no valor de R$ 70 milhões para um megaprojeto urbanístico na comunidade de Olho d'Água dos Cazuzinhas.

Como parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, o município será beneficiado com a construção de mais 1.868 unidades habitacionais.

Para tanto, o prefeito Luciano Barbosa garantiu a contrapartida financeira para viabilizar o projeto.

Sábado (dia 13), o senador Renan Calheiros e o superintendente da Caixa Econômica Federal em Alagoas, Gilberto Occhi, estarão em Arapiraca para assinatura do convênio com o município. A solenidade será realizada a partir das nove horas, no auditório do Fórum de Arapiraca.

De acordo com o projeto, o conjunto habitacional terá uma escola de tempo integral com dois mil metros quadrados de área; creche, posto de saúde, uma unidade do CRAS, área de lazer com campo de futebol e parque infantil, além de bosque e até centro comercial.

O projeto urbanístico será implantado em uma área com 70 hectares. Cada unidade habitacional terá dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviços.

O conjunto habitacional também será dotado de ruas pavimentadas, moderno sistema de drenagem e iluminação, bem como abastecimento de água potável.

O megaempreendimento é o primeiro do gênero em Alagoas e ficará a cargo da empresa Engenharq. O projeto vai gerar mil empregos diretos no município de Arapiraca e beneficiará oito mil pessoas com renda média de um salário mínimo. O valor da mensalidade será de R$ 50,00 por mês num prazo de dez anos para a liquidação do imóvel.

Fonte: Site da Prefeitura de Arapiraca

Vai comprar imóvel? Veja os cuidados a tomar antes de fechar negócio

Impulsionado pela retomada do crédito e por ações do governo, como o Minha Casa, Minha Vida e desonerações fiscais, o setor imobiliário foi se recuperando dos efeitos da crise ao longo de 2009 e é apontado, em 2010, como um dos carros-chefe da economia.

Diante de notícias tão animadoras, muitos brasileiros se sentem estimulados a concretizar o sonho da casa própria. No entanto, para que essa decisão financeira, considerada uma das mais importantes da vida, não se transforme em motivo de arrependimento, é necessário recolher o máximo de informações possíveis sobre o imóvel pretendido. E as informações, bem como os cuidados a serem tomados, variam, conforme o tipo de imóvel – na planta/em construção ou já pronto/usado.

Imóvel na planta ou em construção

Conforme observa o Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), nas duas primeiras modalidades, o comprador e o construtor firmam um contrato de promessa de compra e venda, cujo pagamento pode ser à vista ou financiado.

Antes de chegar a esse ponto, porém, o candidato a comprador pode seguir alguns passos indicados pelo instituto:

  • verificar a idoneidade do construtor, o que pode ser feito por meio de uma pesquisa no Procon, por exemplo, que pode apontar se contra a empresa constam problemas de atraso na entrega da obra ou vícios de construção;
  • ver a relação de imóveis já erguidos pela construtora, inclusive visitando os locais, o que possibilita checar a qualidade do material ou acabamento utilizado. Também é possível se certificar de que os responsáveis têm registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia);
  • como ainda não existe o Habite-se – documento expedido pela prefeitura, ao final da obra, aprovando a construção -, é preciso confirmar se a incorporação está regularmente registrada no Cartório de Registro de Imóveis, onde se obtêm dados sobre a metragem, a planta, a área total e privativa e a situação jurídica. Também é importante verificar o alvará de construção, cujo número deve ser colocado na porta da obra;
  • guardar todos os documentos relacionados ao empreendimento, como propostas e panfletos de propaganda. Isso garante que o comprador possa exigir o cumprimento do que foi prometido, em caso de descumprimento.

Na busca por informações, os futuros compradores de imóveis em São Paulo podem contar com o sistema da Prefeitura De Olho na Obra (www.prefeitura.sp.gov.br/deolhonaobra). Existente há quase dois anos, o site permite que a pessoa consulte as licenças de construção e reforma emitidas a partir de 1997, em todas as regiões. Além disso, estarão disponíveis dados como número de pavimento, vagas na garagem, entre outros. Se a obra estiver irregular, o cidadão também poderá denunciá-la.

Imóvel usado
No caso de imóveis já prontos/usados, recomenda o Ibedec, os candidatos à aquisição devem analisar principalmente a certidão de matrícula, que traz informações sobre o proprietário; a metragem e confrontações da propriedade; vaga de garagem, se for apartamento; e a situação jurídica, com dados sobre penhora, hipoteca e outros.

“Mesmo assim, é importante verificar no Judiciário se o proprietário tem alguma pendência que envolva o imóvel”, aconselha o instituto.

Além disso, para não ter prejuízos futuros, o comprador deve checar se existem débitos em nome do proprietário, como taxas de condomínio ou IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) atrasados.

Pagamento
Além da documentação e da condição legal do imóvel, a escolha da forma de pagamento determina se o comprador fará um bom negócio ou não. Neste caso, aconselha o Ibedec, caso não seja possível adquirir o bem à vista e o comprador precise recorrer ao financiamento, é importante que analise antes o orçamento familiar, para ver se pode reservar até 20% dele para as prestações.

Mesmo assim, economizar dinheiro por um tempo, para poder oferecer o máximo que puder de entrada, diminui o valor a ser financiado, ou seja, a dívida que tem pela frente. O FGTS também pode ser usado para amortizar o saldo devedor.

Os prazos muito longos, de 20 ou 30 anos, podem ser atrativos em um primeiro momento, por oferecerem parcelas menores. No entanto, conforme observa o instituto, o valor final pode dobrar ou até triplicar, já que as prestações estão embutidas de juros e correções monetárias. Além disso, durante o período de financiamento, o mutuário deve sempre verificar se a prestação é suficiente para quitar os chamados acessórios do contrato – juros, correção monetária, seguro e taxa de administração - e se a dívida está diminuindo.

Por fim, o presidente do Ibedec, Geraldo Tardin, lembra que o mutuário também é um consumidor. “Por esse motivo, tem todas as garantias trazidas pelo Código de Defesa do Consumidor), sendo que as práticas abusivas podem ser revistas judicialmente e vão desde a exclusão da cobrança de taxas abusivas até a facilitação da defesa judicial”, explica.

Fonte: UOL

 
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