segunda-feira, 31 de maio de 2010

Rio de Janeiro: Rede de atendimento ampliada

Caixa Econômica aumenta número de correspondentes imobiliários para oferecer mais agilidade e comodidade ao cliente

O Estado do Rio já conta com 271 correspondentes imobiliários da Caixa Econômica Federal. Essas miniagências — como são conhecidas por quem compra a casa própria — foram responsáveis, de janeiro até o último dia 21, por financiamentos que somam R$ 5,6 bilhões. O montante representa 25% do que foi liberado pelo banco em crédito imobiliário no mesmo período, R$ 25 bilhões.

Segundo o vice-presidente da Caixa, Carlos Borges, grande parte dos recordes em habitação, que a instituição vem apresentando, se deve aos correspondentes imobiliários.

Esse canal de atendimento oferece mais agilidade e conforto. Conseguimos reduzir etapas, que permitiram diminuir o prazo para assinatura do contrato. Os correspondentes preparam toda a documentação necessária para a concessão de crédito, além de orientar o futuro mutuário sobre qual a melhor linha de crédito para o seu orçamento familiar. Eles também são fundamentais no ‘Minha Casa, Minha Casa’, pois ajudam a esclarecer sobre o subsídio que as famílias com renda de até R$ 2.790 têm direito”, afirma Borges.

“O cliente se sente mais seguro e, sobretudo, aliviado por não precisar recorrer a uma consultoria ou despachante para tocar a operação”, explica Leonardo Enes, presidente da Enes e correspondente imobiliário da Caixa.
A Patrimóvel também aderiu à parceria com a instituição para conceder empréstimo pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Na avaliação do presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, a parceria traz benefícios, principalmente, para o consumidor. “Antes, muitos negócios não aconteciam porque os clientes escolhiam o imóvel, mas não conseguiam aprovar o crédito. Com essa iniciativa, ganha a imobiliária, que profissionaliza os trâmites legais do processo, e ganha o cliente, que tem tranquilidade e segurança”, diz Vasconcelos.

Miniagências da instituição não vendem os imóveis

Os correspondentes imobiliários da Caixa não vendem imóveis. Eles orientam os interessados na compra, preparam toda a documentação necessária para operação de concessão do financiamento, além do registro da escritura. A informação é de Bruno Teodoro, diretor da Estrutura Consultoria em Financiamentos e correspondente da Caixa.
Segundo ele, esse canal de atendimento também tem que ser ágil no registro do contrato — etapa em que o valor financiado será creditado pela Caixa na conta do vendedor. “Temos uma equipe exclusiva para tratar somente dos registros. A iniciativa reduz o tempo para liberação do dinheiro beneficiando todos os envolvidos no negócio”, explica Teodoro.

A Enes tornou-se correspondente no fim de 2009, por meio da Enes Vendas, imobiliária da construtora.

Fonte: O Dia Online

Uberlândia (MG): Preços de aluguéis atraem inquilinos

Encontrar um apartamento disponível para locação no Centro de Uberlândia requer paciência e persistência. Em pesquisa informal feita nesta semana pela reportagem do CORREIO de Uberlândia, em 57 edifícios com 2.011 apartamentos, foram encontrados apenas 18 imóveis disponíveis para locação em 14 prédios, o que representa 0,89% do total.

“Apesar da falta de opções, a procura pode resultar em um bom negócio”, disse a corretora de imóveis Roberta Lana. Segundo estimativas de imobiliárias da cidade, as despesas com um apartamento de três quartos, com uma suíte, sala grande e uma vaga na garagem, em um edifício da avenida João Pinheiro, por exemplo, podem ficar torno de R$ 720, incluindo aluguel e taxa de condomínio. No bairro Santa Mônica, setor leste, onde se concentra um grande número de apartamentos, este valor equivale à locação de um imóvel de dois quartos, com sala pequena e também uma vaga na garagem.

“Muitas pessoas preferem morar próximo de tudo e não precisar de veículo para a maioria das atividades. E isso é o que faz os apartamentos no Centro ficarem cada vez mais concorridos”, disse o corretor de imóveis Divino Reis.

Para o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e Condomínios Comerciais e Residenciais (Secovi) em Uberlândia, Cícero Heraldo Oliveira Novaes, o preço dos aluguéis de apartamentos no Centro está defasado. Os edifícios onde as locações são mais baratas geralmente são antigos, com uma vaga na garagem ou sem local para estacionar veículos, ou ainda que estão em locais que oferecem algum tipo de incômodo, como barulho de casas noturnas.

Outro fator que influencia no preço dos aluguéis é o valor das taxas de condomínios, mais altas que nos prédios dos bairros. Se o imóvel ficar fechado, o custo é do proprietário.

Alguns imóveis são verdadeiros "achados"

Quem não se importa com os pontos negativos de morar na região mais movimentada da cidade ou relacionados aos próprios imóveis, em alguns casos, sai ganhando. 

O empresário José Acácio Milhomem Filho se considera um dos sortudos que moram bem gastando pouco. Há quatro anos, ele aluga um apartamento de 240 m² na rua Santos Dumont, entre as avenidas Afonso Pena e Floriano Peixoto, pelo qual paga R$ 504 de aluguel e R$ 380 de taxa de condomínio, o que totaliza R$ 884 por mês. O imóvel tem quatro quartos, dependências de empregada, sala de 76 m², cozinha, área de serviço e duas vagas na garagem, com entrada e saída independentes.

O tamanho é quatro vezes superior ao de um apartamento em um prédio novo, no bairro Vigilato Pereira, zona sul, cujo valor do aluguel e do condomínio passa de R$ 800. 

“Um apartamento semelhante ao de José Acácio, mas em outro bairro, como o Martins, por exemplo, é alugado hoje por R$ 1,8 mil, mais R$ 800 de condomínio [R$ 2,6 mil]”, disse a corretora de imóveis Mireile Floriz.

Escassez de apartamentos é recente

A dificuldade de encontrar apartamentos disponíveis para aluguel no Centro de Uberlândia é uma realidade recente, segundo alguns moradores da região. A publicitária Renata Carneiro disse que encontrou com facilidade o imóvel onde mora há quatro meses, um apartamento na avenida Afonso Pena, próximo à praça Tubal Vilela. “Tinha várias opções e escolhi aquela que mais se adequava à minha necessidade.”

O supervisor comercial Ismar Custódio Gomes passou por situação semelhante. Há um ano ele alugou um apartamento na avenida Floriano Peixoto, próximo à avenida João Naves de Ávila. “Pensei que seria difícil achar um local para morar no Centro, por ser um local concorrido. Mas foi bem tranquilo. Vi outros quatro imóveis antes de fechar o negócio”, afirmou.

Barulho é o que mais gera reclamação

A comodidade de morar no Centro traz, para muitos moradores, incômodos como o barulho e o movimento intenso de veículos e de pessoas. O maior problema é para quem mora próximo a bares e casas noturnas.

“Às vezes estou dormindo e, no meio da madrugada, passa um carro com som altíssimo, que faz vibrar os vidros e acorda a casa inteira. Isso sem falar no público das casas noturnas, que muitas vezes fica na porta conversando alto”, disse Marlene Sônia Crosara, moradora de um prédio na avenida Santos Dumont.

“O Centro é terrível por causa do barulho. Durante o dia é o movimento dos veículos e à noite o som automotivo e as pessoas gritando e conversando nas ruas”, disse Ivanilda Vasconcelos, moradora de outro edifício também na rua Santos Dumont.

Locação e condomínio ultrapassam R$ 5 mil

Quem pretende desembolsar um pouco mais para alugar um apartamento no Centro, pode encontrar um imóvel de luxo com tamanho equivalente ao de uma casa de alto padrão. Na rua Quinze de Novembro, por exemplo, há disponível uma cobertura com quatro quartos (duas suítes), piscina, sauna, churrasqueira, lareira, área de lazer, cozinha e área de serviço amplas, dependências de empregada e quatro vagas na garagem. O valor do aluguel é R$ 4 mil por mês, acrescido de R$ 1,1 mil de condomínio, segundo a corretora de imóveis Roberta Lana.   

Informe-se

Pontos positivos

Mais espaço nos apartamentos
Proximidade de bancos, farmácias, supermercados e comércio em geral
Facilidade de locomoção
Baixo gasto com combustível

Pontos negativos

Barulho de casas noturnas e som automotivo
Movimento de veículos e pessoas
Edifícios antigos (a maioria)
Poucas vagas ou nenhum espaço em garagem

Fonte: Jornal Correio de Uberlândia

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Bauru (SP): Feirão terá 2.700 imóveis de R$ 30 mil a R$ 350 mil

No dia 5 de junho será realizado o Feirão da Casa Própria, da Caixa Econômica Federal, com opções até R$ 350 mil

O sonho da casa própria poderá se tornar realidade para muitos bauruenses dentro das próximas semanas. No dia 5 de junho, a Caixa Econômica Federal (CEF) realiza a 6ª edição do Feirão da Casa Própria na cidade, com oferta de imóveis orçados entre R$ 30 mil e R$ 350 mil.

Ao todo, serão colocados à venda mais de 2.700 casas e apartamentos novos e usados. Mas a grande novidade para este ano será o grande número de habitações ainda na planta ou em fase de construção - cerca de 1.500, que poderão ser adquiridas por meio do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV).

“Neste ano, não iremos oferecer imóveis ocupados (adjudicados pela Caixa), porque nossa demanda maior é mesmo por imóveis novos. O Minha Casa Minha Vida completou um ano em abril e tem hoje um grande apelo junto à população, então a oferta de imóveis aumentou muito”, analisa o gerente regional da CEF, Olair Ribeiro Filho.

Através do programa, pessoas com renda entre 3 e 10 salários mínimos têm uma parte do financiamento para a compra do imóvel custeada pelo governo. Esse subsídio pode chegar a R$ 17 mil, mas o valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 100 mil. Quem não se enquadra nos requisitos pode recorrer ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir o financiamento ou até realizar a compra total de imóveis de até R$ 500 mil.

Além da possibilidade de comparar preços e escolher as melhores condições de pagamento, o grande atrativo do evento está no fato de reunir, em um só local, todos os principais agentes da cadeia da habitação para agilizar o processo de compra e o financiamento dos imóveis. Segundo Ribeiro Filho, serão montados nove estandes de construtoras e imobiliárias parceiras, além de 16 guichês da Caixa que realizarão simulações de financiamento e aprovação de crédito.

“Com acesso a todas as informações, fica mais fácil planejar e escolher o imóvel que atenda às necessidades de cada pessoa. A Caixa estará no local para orientar e o interessado poderá sair do Feirão já com todo encaminhamento feito para adquirir o imóvel”, frisa.

Facilidades

Para facilitar ainda mais a compra da casa própria, a Caixa oferece financiamentos com prazos de pagamento de até 30 anos e prestações decrescentes. Os juros para imóveis do PMCMV são de 4,5% ao ano, mais Taxa Referencial (TR), e variam de 4,5% a 13% ao ano, mais TR, nos casos de utilização de recursos do FGTS ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SPBE).

Com o compromisso de oferecer os menores juros do mercado, o banco espera superar o número de visitantes que circularam pelo feirão no ano passado e encaminhar cerca de R$ 1,5 milhão em negócios. Em 2009, a quinta edição do evento atraiu 1,5 mil pessoas e movimentou R$ 1 milhão.

A expectativa otimista vem respaldada pela quebra de recordes em contratação habitacional pelo banco na região. Até meados de maio deste ano, a CEF já havia emprestado R$ 343,7 milhões, o suficiente para atender 7.495 famílias para aquisição da casa própria. Durante todo o ano de 2008, o valor liberado pelo banco na região de Bauru foi de R$ 250,6 milhões e, em 2009, esse montante saltou para R$ 529,6 milhões.

“Em 2010, certamente bateremos um novo recorde, já que somente nos primeiros cinco meses do ano foram emprestados mais de 60% do total liberado do ano passado. O Brasil, assim como a cidade, ainda tem um déficit habitacional grande e a expectativa é que este mercado esteja aquecido nesses níveis por, pelo menos, mais uma década”, avalia o gerente regional.

• Serviço
O 6º Feirão Caixa da Casa Própria será realizado no dia 5 de junho, das 10h às 16h, no bloco K da Universidade do Sagrado Coração (USC), que fica na rua Irmã Arminda, 10-50, no Jardim Brasil.

Fonte: Jcnet

terça-feira, 25 de maio de 2010

Financiamento Habitacional: Contrato da casa própria assinado em 48h

Compra da casa própria ficará mais ágil e facilitada. Projeto da Caixa Econômica Federal prevê que o contrato de financiamento habitacional seja aprovado e assinado nos estandes de vendas das construtoras ou imobiliárias, por meio de correspondentes bancários imobiliários. A iniciativa fará com que a escritura saia entre dois e quatro dias, dependendo da documentação do imóvel.

A ideia é tornar a compra do imóvel igual à de veículos, com todo processo feito na concessionária. O projeto que dá mais autonomia aos correspondentes está sendo testado em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo. No segundo semestre, chega ao Rio e no restante do País.

Segundo o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, a medida torna o processo de concessão de crédito mais ágil. “Atualmente, o prazo já é menor, em média, 15 dias, por conta dos correspondentes. Mas queremos passar para dois dias. Esses canais de atendimento estarão ligados ao sistema da Caixa. Os correspondentes serão os responsáveis pela aprovação do crédito e confecção do contrato. O mutuário só terá que ir à Caixa uma vez para assinar o documento”, adianta.

Superintendente nacional de Habitação, Bernadete Maria Pinheiro Coury diz que o interessado na compra da casa financiada pela Caixa vai encontrar tudo no mesmo lugar — imóvel e crédito. “Estamos treinando e capacitando os funcionários dessas empresas (correspondentes), pois vamos estar on line”, explica Bernadete. Para Hereda, o atendimento é que fará diferença para que a instituição continue a liderar o mercado de financiamento habitacional no País. O banco detém mais de 70%.

“Hoje, temos os juros mais competitivos, mas há um limite. Por isso, apostamos e investimos no atendimento diferenciado. Os brasileiros terão mais conforto na compra, com a mesma qualidade e segurança da Caixa”, conclui Hereda.

Correspondentes ampliados

O vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, adianta que, no novo modelo, os correspondentes imobiliários poderão comercializar apenas imóveis novos. Em seguida, o sistema será ampliado para unidades usadas. Somente no ano passado, os representantes fecharam negócios de R$ 7,7 bilhões. “Quando esse canal de atendimento começou, em 2007, ele representava apenas R$ 140 milhões. De janeiro até abril, já soma R$ 5 bilhões”, lembra Carlos Borges, vice-presidente de Atendimento da Caixa.

Segundo ele, a instituição vai ampliar para 5 mil o número de correspondentes até o fim do ano. Atualmente, há 3 mil canais. Nesses locais também é possível abrir contas corrente e de poupança, além de pagamento de faturas.

Feirão continua nas agências

Quem não comprou um imóvel, na sexta edição do Feirão da Casa Própria da Caixa no Rio, poderá procurar uma das agências da instituição. Balanço do evento registrou a assinatura de 9.233 contratos, totalizando, R$ 901,6 milhões. Também foram negociadas nove unidades da Vila Pan, que somaram R$ 1,5 milhão. Durante os quatro dias do feirão passaram 90.019 pessoas pelo Riocentro. Em 2009, o evento no Rio fechou com 8.500 negócios, no valor de R$ 733,4 milhões. O número de visitantes foi de 112 mil pessoas.

COMO FUNCIONA

O Correspondente Negocial Imobiliário da Caixa funciona como uma miniagência da instituição. Atualmente, os correspondentes reúnem toda a documentação do comprador e do imóvel, aprovam o crédito e encaminham o processo para a agência a que estão vinculados. “Hoje, eles fazem 50% da operação de concessão de crédito. No novo modelo, será quase 100%”, adianta Jorge Hereda, vice-presidente da Caixa.

Algumas imobiliárias, construtoras e empresas de consultoria em financiamento já operam como correspondentes da instituição. Entre elas, estão a Ética e a Basimóvel, do Grupo Brasil Brokers; Patrimóvel, Estrutura Consultoria e Assessoria de Financiamento, além da MRV Engenharia.

Fonte: O Dia Online

Construtoras parcelam entrada do imóvel em até 10 vezes no cartão

A Cury trabalha com a Cielo (ex-Visanet) para aceitar o parcelamento do valor da entrada em até 10 vezes no cartão de crédito Visa. No cheque ou boleto bancário, o parcelamento é feito em até quatro vezes. O valor de entrada dos imóveis da Cury costuma ficar entre R$ 1,5 e R$ 2,5 mil.

Já a Tecnisa trabalha em parceria com a Redecard e parcela a entrada dos seus imóveis da linha Flex em até seis vezes no cartão de crédito Mastercard. O valor da entrada, em geral, corresponde a 4% do valor do imóvel e, antes, tinha que ser pago à vista pelo comprador.

Na parceria com a Redecard, o diferencial está no fato de o consumidor não ter o limite de crédito comprometido. Segundo Newman Brito, diretor executivo da empresa, as prestações da casa própria entrarão mês a mês na fatura do cartão e não serão somadas com outros gastos, como ocorre normalmente.

Durante o Feirão da Caixa de São Paulo, dois clientes que adquiriram unidades do Flex Carapicuíba, da Tecnisa, parcelaram a entrada no cartão de crédito. "Comprar com cartão foi muito prático. Como eu não tinha levado cheques para o Feirão, teria que retornar mais tarde ou em outro dia para concretizar a compra. Com o cartão, foi na hora", conta a analista de sistemas Maria Caetano de Lima, que parcelou a entrada de seu primeiro imóvel próprio em quatro vezes.

O cartão aumenta o poder de compra do cliente e substitui o uso dos cheques. "Às vezes, para pagar a entrada, o cliente precisava dar mais de 10 cheques. Agora, com o plástico, tudo fica online. Acreditamos que esta opção de pagamento facilita ainda mais a aquisição da casa própria", diz Rogério Santos, diretor de Marketing da Tecnisa.

Fonte: Portal Exame

Feirão da casa própria: R$ 3,752 bi em negócios

Mais de R$ 3,752 bilhões em contratos fechados ou encaminhados em quatro dias. Este é o saldo de negócios do 6º Feirão da Casa Própria, realizado pela Caixa Econômica Federal entre os dias 20 e 23 deste mês em sete cidades: Brasília (DF), Campinas (SP), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro, Recife (PE) e Uberlândia (MG).

Cerca de 190 mil imóveis novos e usados estavam disponíveis para negócio, com destaque para o Rio de Janeiro (69,3 mil unidades). O feirão do Rio fechou R$ 901 milhões em negócios (aumento de 22% frente aos R$ 733,4 mi do ano passado), apesar de o público ter sido menor (90 mil pessoas neste ano contra 112 mil de 2009).

Para a Superintendente do Rio, Nelma Souza Tavares, o evento atingiu o objetivo e superou as expectativas.

- O fato de não ter imóveis ocupados reduziu o número de visitantes em relação ao ano anterior. Entretanto, o número de negócios este ano foi maior, pois o público já veio mais bem informado e com a intenção de adquirir a casa própria.

Em Porto Alegre, o terceiro maior mercado, atrás de SP e RJ, foram em torno de 26 mil pessoas. O volume de negócios girou na casa dos R$ 716 milhões, com 9.123 imóveis negociados entre as 39 mil unidades residenciais disponíveis.

Mercado em crescimento

Em Brasília, 52 mil pessoas passaram pelo evento, que terminou com saldo de negócios de R$ 735 milhões (crescimento de 36% em relação ao ano passado, com R$ 539 mi). A expectativa era de atingir ao menos R$ 600 mi, segundo a superintendente Leane Mundim.

- O resultado do evento comprova mais uma vez o crescimento constante do mercado imobiliário do DF e região, impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que este ano trouxe mais de 13 mil imóveis ao feirão.

Campinas, que tinha mais de 17 mil imóveis disponíveis, teve um dos maiores aumentos nos negócios do ano passado para cá: foram R$ 447 milhões em contratos fechados ou encaminhados. O aumento foi de  84% na comparação com 2009. O público chegou a quase 19 mil.

O feirão do Recife recebeu 48,6 mil visitantes e realizou R$ 525,5 milhões em negócios - 50% a mais que no ano passado. Cerca de 1.612 famílias conseguiram carta de crédito e outros 4.333 imóveis foram comprados diretamente com construtoras e imobiliárias. O feirão tinha 26,3 mil unidades à venda.

Uberlândia recebeu 16 mil pessoas e fechou R$ 70,7 milhões em contratos. A segunda etapa da passagem mineira do evento ocorre entre os dias 11 e 13 de junho, em Belo Horizonte.

Florianópolis, por sua vez, concedeu R$ 358 milhões em crédito e recebeu quase 20 mil visitantes.

Curitiba (PR), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belém (PA) e São Paulo já receberam o feirão, que bateu recorde de público e de volume de negócios em SP, com mais de 100 mil visitantes e R$ 1,86 bilhões em contratos (alta de 24% na comparação com o registrado no ano passado, de R$ 1,5 bilhão).

Fonte: R7 Notícias

João Pessoa (PB): Plano Estadual de Habitação será apresentado hoje

O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS) será apresentado e analisado, nesta terça-feira (25), a partir das 8h, na sede da Companhia de Habitação Popular (Cehap), em João Pessoa. O fórum contará com exposições e debates de autoridades estaduais e federais na área habitacional e de políticas urbanas e da presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Socorro Gadelha.

Socorro Gadelha fará uma palestra sobre o tema ‘A Cehap Construindo Cidadania’. Em seguida, a engenheira da Caixa Econômica Federal, Adriana Pontual, fará uma explanação sobre a Política Nacional de Habitação.

Ainda durante o evento, que terá prosseguimento até às 12h, estará em pauta o tema ‘A Metodologia para Aplicação do Plano de Habitação de Interesse Social, que terá como facilitadora a consultora Angeluce Barbosa.

De acordo com Socorro Gadelha, o PEHIS objetiva promover o planejamento das ações do setor habitacional de forma a garantir o acesso a moradia digna a população, sobretudo a população de baixa renda. “Este Plano prevê, ainda, que suas ações sejam estendidas a todos no Estado, explicou.

Fonte: Click PB

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Rio de Janeiro: Novos condomínios incluem cada vez mais opções de lazer

O feirão de imóveis da Caixa Econômica Federal, que termina hoje, às 18h, no Riocentro, mostrou, entre muitas outras coisas, que as construtoras estão usando e abusando da criatividade para atender à demanda, cada vez maior, de novos compradores da casa própria.

Estúdio de música (o chamado “band garage”), pista de skate, praça e hotel para cachorros, redário... A lista de itens dos já conhecidos “condomínios-clube” não para de crescer e começa a migrar para empreendimentos mais baratos, como os enquadrados no programa “Minha casa, minha vida”.

É o caso, por exemplo, do “Minha Praia”, da Living e da MDL, com unidades de até R$ 130 mil. O condomínio — o primeiro do projeto habitacional do governo a ser instalado na Barra da Tijuca — incluirá um redário, que é um espaço com redes espalhadas para o descanso dos moradores.

Convivência

Para Renato Barbosa, diretor comercial da Toledo & Associados, empresa de pesquisa que promoverá o 1 Seminário Tendências do Consumo Contemporâneo, em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, o grande desafio das construtoras na produção de empreendimentos para a classe C é o de criar itens que priorizem a convivência entre os moradores.

— É um público que está acostumado com casa e com a proximidade entre vizinhos. Áreas de integração são as que mais atraem esses compradores — disse Renato, ressaltando que já existem até condomínios com hotéis para cachorro, os chamados, “clubes do cão”.

Fonte: Extra Online

Crédito imobiliário deve se tornar principal estrela

O crédito ao consumo deve continuar a crescer, mas não num ritmo tão explosivo quanto desde o início desta década. No seu lugar, como principal estrela do mercado de crédito à pessoa física no Brasil, devem entrar os financiamentos imobiliários. Essa é, em resumo, a visão de economistas e executivos do setor ouvidos pelo Estado.

"O crédito à pessoa física relacionado ao consumo ainda não esgotou seu potencial de crescimento, mas já não é mais uma aberração como o crédito imobiliário, que está extremamente defasado e traz agora o grande potencial de expansão", diz Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco.

Segundo Nilson Pelegrino, diretor do Departamento de Empréstimos e Financiamentos do Bradesco, o crédito imobiliário do banco deve crescer acima de 30% em 2010. "Estamos com operações de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por mês, entre financiamento aos mutuários finais e crédito a construtoras."

Para a economista Luíza Rodrigues, do Santander, a tendência é que o crédito imobiliário, que hoje não passa de 3% do PIB, cresça para um nível acima de 20% ao longo dos próximos anos: "É um porcentual normal para um país emergente". Nos Estados Unidos, é acima de 100% do PIB. Luíza acrescenta que o juro de 10% ao ano parece um "número mágico", a partir do qual se nota um crescimento acelerado do crédito imobiliário.

Selic. Um possível fator de desaceleração do crédito para a pessoa física é o início do ciclo de altas da Selic, o juros básico, para segurar a inflação. Para Giovanna Siniscalchi, economista do Itaú-Unibanco, o aperto da política monetária "deve reduzir o ritmo, mas não levar a crescimento negativo".

Rubens Sardenberg, economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), acha fundamental que as políticas fiscal e monetária evitem um susto inflacionário, que poderia provocar um pinote nas taxas de juros e interromper de forma mais traumática a expansão do crédito. "Se esse aperto vier como se espera, ele vai apenas moderar o crescimento da economia não atrapalha."

Fonte: Estadão

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cuidados na hora de comprar a casa própria

O sonho de possuir uma casa própria, saindo da casa dos pais, deixando de dividir a casa com parentes, amigos e, principalmente, deixando de pagar aluguel acompanha um grande número de brasileiros. Contudo, a falta de um planejamento financeiro faz com que muitas vezes esse sonho se torne um verdadeiro pesadelo, levando a pessoa a um grande endividamento, que comprometerá o futuro financeiro dela e de sua família.

Assim, qual é a hora certa de comprar uma casa? A resposta dessa pergunta é que essa aquisição só será possível quando a pessoa tiver total controle de suas finanças pessoais, podendo direcionar uma parte de sua receita para esse fim. Para isso é necessária uma posição pró-ativa perante o dinheiro, controlando os seus gastos, tomando as rédeas de sua vida financeira.

O primeiro passo é estabelecer qual o valor do sonho que deseja realizar. Assim tem que mentalizar qual é a casa que deseja comprar. Só com esse valor em mãos é que realmente se pode iniciar o controle das finanças, determinando o objetivo a ser atingido.

O próximo passo será a elaboração de anotações diárias com todos os gastos descriminados, esse material deve ser repassado para uma planilha, a partir da qual realizará uma análise mensal dos gastos, vendo onde esses são excessivos e o que pode ser feito para economizar. São vários os exemplos para fazer economia: famílias que possuem dois carros, deixando um parado na garagem, podem vender um e se o carro for popular, além do valor da venda, economizará aproximadamente R$ 500,00 por mês de manutenção. E esse é apenas um caso.

É importante registrar que não basta somente guardar o valor total da casa, mas, também somar a este montante o valor da escritura, instalações, móveis, entre outros gastos. Também deverá ser verificado e estudado o entorno de onde se pretende comprar a nova casa, por um motivo simples: o custo de vida do local. Geralmente se quer um lugar melhor e aí o custo do padrão de vida mais alto pode refletir diretamente no orçamento financeiro, como exemplo custo da padaria, gasolina, açougue, condomínio, IPTU, entre outros.

Ainda sobre o local, uma casa perto do local de trabalho é interessante, mas não fundamental. Atualmente, as pessoas mudam constantemente de emprego, assim você nunca saberá onde trabalhará no futuro. Um lugar bom hoje pode ser péssimo amanhã. O ideal e comprar uma casa em local de fácil acesso.

Não pense que as preocupações acabaram com a compra, sendo que é sempre importante lembrar que se a casa não for nova também cria a necessidade de reformas, por isso, antes da aquisição é preciso analisar o estado de conservação. Uma casa em estado péssimo de conservação com certeza representará custos, sendo que ninguém é feliz em uma casa caindo aos pedaços. O ideal é uma casa nova, caso não seja possível examine cuidadosamente suas instalações, antes de fechar o negocio.

Com a facilidade de crédito com muitos anos para pagar se criou um grande risco para famílias, visto que nossa população brasileira ainda não tem o habito e cultura de projetar em seu orçamento estas prestações. É aconselhável que se faça uma simulação em algumas instituições financeiras de crédito habitacional e conhecendo o valor da prestação, deverá ser feito uma simulação inserindo este valor dentro do orçamento financeiro.

É muito importante registrar que nem sempre a melhor opção é trocar o aluguel pela prestação da casa própria, visto que o aluguel no Brasil vem sendo cada vez mais baixo em relação ao valor do imóvel, portanto muitas vezes é melhor conhecer o que iria pagar em um financiamento, continuar pagando aluguel e guardar a diferença entre a simulada prestação do financiamento, menos o valor do aluguel. Em um prazo menor que o financiamento você poderá adquirir a casa, pois, os juros estarão ao seu favor e não o contrário.

Assim, aproveitar as oportunidades oferecidas é muito bom, entretanto, isso só será realmente válido com muito cuidado, fazendo com que a decisão seja acertada e o sonho seja realmente realizado.

Fonte: Administradores.com.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

Rio Claro (SP): projetos habitacionais aquecem economia do município

A Prefeitura de Rio Claro encaminha, atualmente, vários projetos de moradias populares. A remoção de famílias da Vila Stecca é um exemplo desta ação que o município vem assumindo, solucionando um problema de décadas. Desde fevereiro deste ano, foram desocupadas 10 moradias daquele local, com os residentes transferidos para suas novas casas. Outras nove famílias daquela vila já estão envolvidas na construção de suas novas moradias no bairro Terranova, estimando-se que em breve já estejam alojadas em seus novos endereços.

Por outro lado, a Secretaria Municipal de Habitação também trabalha na finalização do projeto “Associativo na Planta”, que contempla unidades residenciais nos bairros Jardim Novo e Terranova. O projeto finaliza as 81 casas que restaram do projeto original, creditando-se à atual administração municipal a iniciativa de resgatar junto ao governo estadual as verbas para a conclusão das obras.

Em outra frente, a prefeitura executa, desde março, o importante projeto do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), que prevê a edificação de 117 casas, no sistema de autoconstrução, também nos bairros Jardim Novo e Terranova, bem como na Vila da Paz, Jardim Centenário e ainda nos jardins Inocoop e Santa Elisa. O cronograma de construção está em andamento no Terranova e se inicia também neste mês na Vila da Paz.

Fonte: JC

Programa Habitacional: Saiba como e quem pode financiar pelo Minha Casa, Minha Vida

Com os cerca de 200 mil imóveis disponíveis no Feirão da Casa Própria apenas no programa Minha Casa, Minha Vida, a expectativa é que o interesse pelo programa habitacional aumente ainda mais.

Criado em abril de 2009, o MCMV financiou, no primeiro ano de existência, 408 mil imóveis, segundo dados da Caixa Econômica Federal – instituição responsável pela contratação do programa.

Nas previsões do governo, o Minha Casa, Minha Vida deve encerrar 2010 com um milhão de imóveis financiados, número que deve dobrar nos próximos quatro anos.

Apesar das várias mudanças que estão em estudo e outras apenas sugeridas por diversas entidades (como a inclusão de imóveis usados ou o aumento no valor máximo do imóvel permitido para credenciamento), o programa ainda vale apenas para imóveis novos, de até R$ 130 mil.

Quem pode contratar?

O Minha Casa, Minha Vida pode ser contratado por indivíduos cuja renda familiar seja de até dez salários mínimos. As famílias que recebem de zero a três salários mínimos são as mais beneficiadas: elas recebem subsídio integral dos custos do seguro habitacional, necessário para a contratação de financiamentos, além da isenção dos custos de cartório para registro de imóveis.

O valor mínimo da prestação é R$ 50. Porém, o mutuário pode comprometer apenas 10% da renda familiar, em financiamento que se estende por, no máximo, 10 anos.

As famílias com renda entre três e seis salários mínimos, por sua vez, podem comprometer até 20% da renda com a prestação - já a isenção dos custos de cartório é de 90%.

Essa faixa se beneficia de um fundo garantidor. Se o mutuário ficar desempregado ou perder sua renda de outra forma, parte das prestações pode ser refinanciada. Famílias com renda entre três e cinco salários mínimos podem refinanciar até 36 prestações.

Neste caso, o governo paga até R$ 23 mil do valor de entrada do imóvel, de acordo com a faixa de renda e região. Nas cidades com mais de 50 mil habitantes, por exemplo, o subsídio às famílias da maior faixa de renda chega a R$ 2 mil.

Quem tem renda familiar entre seis e dez salários mínimos também pode aderir ao Minha Casa, Minha Vida. Porém, a redução dos custos do cartório cai para 80% e o refinanciamento em caso de desemprego é de 24 prestações (5 a 8 salários mínimos) ou 12 prestações (8 a 10 salários mínimos).

Como contratar?

O passo-a-passo para se contratar um financiamento pelo Minha Casa Minha Vida, de acordo com as recomendações da Caixa, é o seguinte:

• Faça uma simulação do financiamento no site: www.caixa.gov.br/habitacao/index.asp. A ferramenta ajuda a conhecer os tipos de financiamento que se adequam às necessidades do candidato à compra do imóvel. Simule o valor máximo de financiamento, prazo e prestação;

• Prepare a documentação. Para que o crédito seja liberado, o cadastro precisa estar regular. A lista de documentos varia um pouco, conforme o perfil do candidato. Também pelo site da Caixa há um formulário onde é possível preencher informações sobre o seu perfil (estado civil, fonte de renda, se usará ou não o FGTS). Ao confirmar tais dados, é gerada uma lista de documentos necessários para a contratação. O ideal é imprimir essa lista, para facilitar a sua checagem e a do banco;

• O próximo passo é ir a uma agência da Caixa e entregar a documentação para que seja feita a análise e a aprovação do crédito. Caso o usuário queira usar o FGTS, será necessário checar o saldo, o que pode exigir o Cartão Cidadão ou número do PIS. Nesse momento, você deve informar o imóvel escolhido;

• Depois da aprovação do crédito, será feita a avaliação técnica jurídica e de engenharia do imóvel escolhido. Neste momento, podem ser solicitados os documentos do imóvel e dos vendedores;

• Após a aprovação do processo, a Caixa agendará a assinatura do contrato. Com o contrato assinado, você deve registrá-lo no Cartório de Registro de Imóveis. Depois de registrado, ele deve ser entregue no banco para que o dinheiro seja liberado na conta do vendedor.

Fonte: Info Money

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Casa Própria: É um erro comprar um imóvel por impulso em feirão

São Paulo, SP - A compra de um imóvel não pode obedecer a impulsos. Decidir sem pesquisar e refletir pode trazer transtornos futuros, e até mesmo prejuízo financeiro. No calor do estímulo da propaganda dos Feirões da Casa Própria, que tem como chamariz o quase irresistível sorriso do ex-craque de futebol Raí, é difícil conter o impulso de sair comprando o primeiro imóvel que, teoricamente, tem prestações que cabem no bolso. Antes de decidir pela compra que vai comprometer o orçamento doméstico pelos próximos 30 anos, melhor é refletir, para tomar a decisão mais acertada.

Independente de encontrar a prestação compatível com a “profundidade” imediata do bolso, vale refletir sobre as “variáveis relevantes” que terão influência futura no conforto cotidiano.

Por exemplo: se você mora no bairro Aricanduva, na zona Leste da cidade de São Paulo, e trabalha na Barra Funda, uma viagem de metrô (ou, no máximo, um ônibus mais metrô) resolvem a locomoção diária. Será diferente (ao menos, por ora) se você comprar imóvel em um bairro da zona Sul. Além de assumir a prestação, você assumirá também o ônus de mais duas horas (uma para ir, outra para voltar) no trânsito diário. Cinco dias úteis por semana, quatro semanas ao mês, 11 meses ao ano (12, se as férias forem vendidas), e você furtará ao convívio familiar 440 horas, anualmente.

Nos Feirões pelo Brasil afora serão encontrados corretores e agentes financeiros capazes de informar tudo sobre as qualidades dos imóveis, as condições de financiamento e o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Dificilmente será encontrado um profissional que, antes de vender, pergunte sobre a relação entre o endereço do seu trabalho e a moradia atual, a importância que os seus filhos atribuem em permanecer no lugar onde estudam, a relevância da proximidade de parentes para o bom desempenho da lide cotidiana.

Distância medida em dinheiro - Como no caso de qualquer outro bem, para realizar uma boa compra de imóvel é necessário pesquisar com antecedência. Há casos em que 600 metros podem fazer uma enorme diferença.

Perdizes e Barra Funda são bairros vizinhos, que têm como um dos limites a Avenida Francisco Matarazzo. No lado da Barra Funda, no quarteirão imediatamente após a avenida, inicia a Alameda Olga, onde um imóvel com 60 m2 custa cerca de R$ 130 mil. Na mesma relação inversa (lado de Perdizes), um imóvel com 52 m2 na Rua Cândido Espinheira é oferecido por R$ 140 mil (ambos usados, preço a vista, prédios antigos, sem estrutura para lazer). A distância que separa os imóveis do exemplo é inferior a 600 metros.

Um Feirão é, antes de tudo, uma vitrina para mostrar as várias opções disponíveis para a realização do sonho da casa própria. Os produtos exibidos e ofertados não são perecíveis, portanto, o recomendável é evitar a compra por impulso. Ainda, “Feirão” não é “Sacolão”, ou seja: não há produtos em oferta com preços especiais (não obstante a eventualidade de promoções), e nem condições de financiamento diferentes das usuais.

Melhor mesmo é pesquisar. Antecipadamente e durante o evento, a grande maioria dos imóveis, em especial os lançamentos que estarão expostos nos Feirões são divulgados na mídia. Para efeito de pesquisa, o melhor veículo é a internet, porque proporciona conhecer o produto com amplo detalhamento, fazer simulações dos financiamentos, e comparar preços, tudo na intimidade do lar, sem tumultos e sem pressões.

“Passar adiante” um imóvel não é simples como revender um automóvel. Verificar preços em localizações limítrofes, refletir em conjunto com todos os membros da família, e só então decidir pela compra é a forma de realizar um negócio consistente, que trará como resultado a propriedade do imóvel que melhor se aproxima do desenho satisfatório da moradia que atende as aspirações, aí incluídas as “variáveis relevantes” que fazem parte do cotidiano familiar.

Fonte: Portal Exame

SP: Escassez de terrenos pesa sobre preço de imóveis

A escassez de terrenos em regiões centrais da capital paulista deve manter os preços de imóveis residenciais novos em alta em São Paulo, segundo estimativa do Secovi-SP, sindicato que representa o setor imobiliário na cidade.

"Essa é uma consequência do desenvolvimento... durante 20 anos, o mercado imobiliário andou 'de lado'", afirmou o economista-chefe da entidade, Celso Petrucci, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

De acordo com levantamento do Secovi, nos últimos cinco anos, o preço por metro quadrado de área útil dos imóveis residenciais novos no município de São Paulo registrou alta de 30,6 por cento, sendo que o aumento foi mais acentuado entre março de 2008 e março de 2010.

No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 28,4 por cento, enquanto o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) avançou 40 por cento de janeiro de 2005 a março deste ano.

"Essa variação de preço é plenamente aceitável", assinalou o presidente do Secovi-SP, João Crestana. A consequência já observada, segundo ele, é a migração para cidades do interior e do litoral paulista.

Conforme a entidade, no início dos anos 2000, cerca de 85 por cento dos imóveis vendidos na região metropolitana do Estado eram localizados em São Paulo. Hoje, o índice caiu para 50 por cento.

Historicamente, desde o início da década de 1980, o valor do terreno representava de 10 a 15 por cento do custo de um imóvel, de acordo com Crestana. Há cerca de cinco anos, o valor passou a ficar entre 20 a 40 por cento.

Questionado sobre o cenário de alta para a taxa básica de juro do país (Selic), o economista-chefe do sindicato prevê que as taxas para financiamento imobiliário não sejam afetadas. "Hoje os bancos estão trabalhando com spread mínimo. Temos taxas para financiamento imobiliário bastante atrativas", afirmou Petrucci.

No primeiro trimestre, foram financiadas 76,5 mil unidades por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), incremento de 38 por cento ano a ano. Conforme a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), até o final de 2010, devem ser liberados 50 bilhões de reais em financiamentos. Deste montante, 10 bilhões ficaram concentrados no primeiro quarto do ano.

VENDAS

O Secovi-SP informou nesta segunda-feira que as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista no primeiro trimestre dispararam em relação ao mesmo período de 2009, retomando o patamar pré-crise.

O setor apurou alta de 75,1 por cento nas vendas de moradias, num total de 8.461 unidades. Deste total, 87 por cento foram representadas por unidades de até 130 metros quadrados de área útil. Quanto aos segmentos, os imóveis de dois e três dormitórios ficaram praticamente empatados, respondendo por 35,4 e 36,6 por cento do volume comercializado.

Já a velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, foi de 20,2 por cento, ante 8 por cento nos primeiros meses de 2009.

O resultado do início deste ano ficou próximo das vendas de 8.478 unidades registradas no mesmo período de 2008, quando o setor atravessou forte aquecimento.

No primeiro trimestre foram lançadas 6.193 unidades residenciais, um aumento de 96,4 por cento em relação ao verificado um ano antes, mas uma queda de 11,8 sobre os lançamentos em 2008.

Para 2010, o Secovi-SP reiterou a previsão de vendas, que devem ficar entre 37 mil e 38 mil unidades, 5 por cento acima do comercializado em 2009. Para lançamentos, a previsão é de alta de 10 por cento, somando cerca de 35 mil moradias.

Fonte: O Globo

RJ: Primeiras casas de vilas para idosos devem ser inauguradas em outubro

A Secretaria de Habitação estima para o fim de outubro a entrega das primeiras unidades habitacionais do projeto social Vila da Melhor Idade, que irá prover moradia para idosos com mais de 60 anos, que não têm casa própria e cuja renda totalize até R$ 1.530, o equivalente a três salários mínimos. Os moradores da vila contarão com, pelo menos, 200 casas, que serão construídas em condomínios no Rio, na Região Metropolitana, em Volta Redonda, no Médio Paraíba, e em Conceição de Macabu, no Norte Fluminense.

Segundo a Secretaria, o projeto atende a um pedido do governador Sérgio Cabral. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), pessoas com mais de 60 anos já constituem cerca de 10% da população. Dados colhidos evidenciaram também que muitos não têm família ou são abandonados por ela.

- Quando o governador nos solicitou o desenvolvimento de um projeto dessa natureza para a terceira idade, ele demonstrava a preocupação em atender os idosos abandonados e sem assistência no estado. Para isso, estamos buscando com as prefeituras novas áreas onde poderíamos implantar a vila habitacional e atender à demanda – declara o secretário de Habitação, Bruno Feitosa.

O Governo do Estado iniciou em janeiro deste ano a construção das primeiras moradias no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste carioca. A unidade, com capacidade para 60 idosos, ficará num terreno de 6,8 mil metros quadrados, doado pela Secretaria de Habitação. O governo irá reformar um dos centros de assistência da Fundação Leão XIII, que funciona ao lado do terreno, para que os idosos tenham acesso a serviços de expedição de documentação civil, viabilizando os processos de aposentadoria, saúde, assistência jurídica, além de formar turmas de alfabetização, especializadas em terceira idade.

O projeto, com investimento de R$ 2,5 milhões, ficará sob posse do Estado e irá formar um centro de convivência, no qual os idosos podem permanecer por tempo indeterminado. De acordo com a secretaria, caso o contemplado decida deixar a vila, outros inscritos, que encabeçam 14 mil no cadastro do governo, irão ocupar o local.

O centro segue todas as normas de segurança e acessibilidade, que exigem rampas de acesso, corrimão, barra de apoio nos cômodos e piso antiderrapante, a fim de garantir a integridade física dos novos moradores. As unidades são compostas por sala, dois quartos, cozinha e banheiro, a contar ainda com um centro de socialização, com 200 metros quadrados, onde os idosos poderão realizar atividades recreativas. Os espaços serão guarnecidos por cozinha industrial, geladeira duplex, freezer, filtros de água, sala de TV, com televisor de plasma com 42 polegadas e um refeitório.

O empreendimento de Volta Redonda terá 42 casas, enquanto o condomínio de Conceição de Macabu vai oferecer moradia a aproximadamente 60 idosos. A Secretaria pretende ainda urbanizar vias, calçadas e áreas remanescentes do terreno de Volta Redonda, localizado entre as Avenidas dos Mineiros e Bahia. O projeto Vila da Melhor Idade age em parceria com as prefeituras, que cedem os terrenos, deixando a cargo do Estado a implantação das unidades. A secretaria afirma que duas novas áreas de construção estão em estudo: uma em Queimados, na Baixada Fluminense, e outra em Macuco, na Região Serrana.

Além de ter mais de 60 anos, o candidato deve morar próximo à vila e não contar com apoio familiar. Os interessados devem se inscrever pelo site www.cehab.rj.gov.br/demanda  ou pelos telefones (21) 2333-0103 ou 2233-0104.

Fonte: Diário de Petrópolis

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Caixa Econômica Federal: Crédito imobiliário bate recorde de R$ 261 milhões por dia

A Caixa Econômica Federal anunciou que nos quatro primeiros meses de 2010, a média diária de contratos atingiu o recorde de 4.290, representando um volume de cerca de R$ 261 milhões por dia. O crescimento é de 116,7% em relação ao volume movimentado no mesmo período do ano passado.

A Caixa divulgou ainda que nos quatro primeiros meses deste ano emprestou R$ 21,17 bilhões em financiamento imobiliário, sendo que esta cifra se eleva para R$ 22,7 bilhões se considerada a posição de 10 de maio - quase o total oferecido em 2008 (R$ 23 bilhões) e 123 % a mais do que no mesmo período em 2009 (R$ 10,18 bilhões). A expectativa até o final de 2010 é de contratar mais de R$ 55 bilhões para a casa própria.

A média diária de simulações de financiamento habitacional no site da CAIXA no início do mês de maio alcançou outro recorde. Com 143.316 simulações, o número já é o maior dos últimos 12 meses e o terceiro maior desde a criação do simulador. As maiores médias históricas registradas foram de 201.311 em abril de 2009 e 164.328 em maio de 2009, no período de lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

O banco prevê aumento na média de contratação diária para os próximos meses, resultado da realização dos Feirões da Casa Própria em todo o país, que acontecem até o dia 11 de junho.

Fonte: O Globo

Jaraguá do Sul (SC): Mais perto do sonho da casa própria

A Prefeitura de Jaraguá do Sul lança um novo projeto que faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida. O condomínio residencial será construído no bairro Nereu Ramos e vai atender a 224 famílias inscritas na Secretaria da Habitação. A seleção das beneficiadas será feita nos próximos meses.

“A inscrição é aberta o ano todo, mas para este projeto não é mais possível porque temos mais de três mil famílias com o perfil adequado”, afirma a diretora de Habitação, Maristela Menel Roza. A previsão é finalizar a obra em julho do próximo ano, o que deve ajudar a diminuir a fila na espera por uma casa.

Para conquistar uma das casas, a família tem de ter renda mensal de zero a três salários mínimos e morar em área de risco. Os critérios de desempate são o tempo em que mora em Jaraguá, o número de filhos e há quanto tempo fez o cadastro.

Este é o terceiro residencial lançado este ano pela secretaria - um no bairro Água Verde e outro no Ribeirão Cavalo já estão sendo construídos e devem ficar prontos em 2011. Serão entregues 704 unidades até o final de 2011.

Fonte: A Notícia

PAC 2: Novas regras atrapalham Santo André (SP)

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, divulgou nova relação de regras que deverão ser cumpridas pelos municípios que pretendem atrair receitas provenientes da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. O anúncio pegou de surpresa representantes da Prefeitura de Santo André, que reuniram-se com Fortes e outros integrantes do governo Lula (PT) em Brasília.

Em meio às normas estão a homologação de projetos pela internet e a limitação do número de obras por modalidade inserida no PAC 2 (habitação, infraestrutura e saneamento básico). O chamado Grupo 1, que engloba as cidades que compõem regiões metropolitanas e com grande índice populacional, poderá inscrever até seis projetos por área. O cadastramento irá de segunda-feira até o dia 11.

As novidades forçarão a adequação das propostas apresentadas pelo prefeito Aidan Ravin (PTB) ao ministro de Planejamento, Paulo Bernardo, há duas semanas. Na ocasião, Bernardo anunciou que até R$ 400 milhões seriam repassados ao município.

"Nossos projetos foram recebidos com bons olhos pelo ministro, mas formulados seguindo critérios do PAC 1", admite o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Frederico Muraro, que confia na manutenção da verba para Santo André. "Estamos empenhados em trazer o máximo de recursos disponíveis pelo PAC 2."

Apesar da necessidade de adequação das propostas, o secretário de Finanças e de Gabinete, Nilson Bonome, avaliou como produtivo o encontro na Capital Federal. "Nossos projetos estão em trâmite avançado, o que comprova o grande reconhecimento que Santo André tem junto ao governo federal."

Após o período de inscrições, o governo federal fará a análise dos projetos enviados. Será considerada a viabilidade jurídica, técnica, econômica e financeira. A definição de quais trabalhos serão aprovados sairá somente em 30 de setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições.

Fonte: Diário do Grande ABC

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Imóvel: Áreas de lazer podem deixar condomínio mais caro que prestação de imóvel

As áreas de lazer, comuns no condomínio clube, são a grande armadilha para o consumidor interessado em adquirir um financiamento imobiliário, por meio do feirão da Caixa, que será realizado a partir desta quinta-feira (13) na capital paulista. Apesar de o banco permitir que somente 30% da renda seja comprometida com o financiamento, o valor da dívida com o imóvel poderá aumentar ainda mais, com os gastos do condomínio, segundo especialistas ouvidos pelo R7.

Tomando como base um imóvel de R$ 100 mil, valor médio dos empreendimentos oferecidos no feirão, o condomínio residencial que ofereça a estrutura de um clube pode chegar a R$ 600, devido aos gastos com manutenção da piscina, sala de ginástica e playground.
Somado ao custo do financiamento de R$ 400 (em média), se o mutuário usar recursos da poupança ou FGTS, o empreendimento pode deixar o consumidor com uma despesa mensal superior a R$ 1.000, segundo Maurício Visconti, diretor da Reit, empresa de operações financeiras voltadas para o setor imobiliário.

- Nem mesmo esses imóveis que são vendidos com um valor fixo dos condomínios servem como garantia. Com o desgaste da estrutura ao longo do tempo a previsão é que a taxa de manutenção também aumente, já que o elevador pode dar problema ou a piscina pode ter alguma infiltração.

Mesmo que o financiamento comprometa 30% da renda, a dica é não deixar que o IPTU e o condomínio ultrapassem os 40% do rendimento da família, segundo Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP.

No caso dos condomínios clube, no entanto, Hubert afirma que a família deve estudar a despesa extra, já que não há gasto de locomoção para quem gosta de praticar algum esporte e não é sócio de nenhum clube tradicional.

- Fica mais barato que um clube fora, mas a pessoa tem que ver se o valor total da despesa cabe no bolso. Geralmente, os condomínios com 2.000 apartamentos, no caso os populares, costumam ter uma taxa de manutenção mais barata, porque o custo é rateado.

A dica dos especialistas é prestar atenção na hora de assinar o contrato. Em vez de se ater somente ao valor da prestação, o consumidor deve ficar atento ao valor total do imóvel, para evitar “surpresas” com o financiamento. Quanto maior a área de lazer, maior deve ser o valor do condomínio.

Dados do Secovi (sindicato da habitação) concedidos ao R7 apontam que as ações de cobrança por atraso no condomínio aumentaram 6,96% em abril deste ano, na comparação com o mesmo mês no ano passado.

Vale ressaltar que o atraso superior a 90 dias, ou seja, de três parcelas do financiamento, coloca em risco o contrato. Dessa forma, independente do número de parcelas pagas, o mutuário corre o risco de perder o financiamento, ou ter que refinanciar com taxa superior ao contrato original. Caso contrário, o mutuário corre o risco de perder o bem na Justiça. Atualmente, a taxa de inadimplência está em 1,46% (dados de fevereiro).

Fonte: R7 Notícias

Anaurilândia (MS): Programa habitacional beneficia mais 50 famílias

O governador André Puccinelli, em mais uma parceria entre os governos do Estado, Federal e prefeitura, entregou em Anaurilândia as chaves da casa própria a 50 famílias. “Considero essa uma das ações mais importantes que estamos fazendo aqui, entregando as chaves e o certificado de propriedade, para que todos vocês sejam felizes com suas famílias”, disse aos novos mutuários, no conjunto habitacional Jardim Esperança.

As casas foram construídas por meio do projeto Meu Lar e do Programa de Subsídio a Habitação (PSH/2009), que integram o Programa MS Cidadão – Casa da Gente, do governo do Estado. A edificação do residencial recebeu investimento de R$ 310 mil do governo estadual e valor semelhante foi conseguido através e projeto apresentado à União. A prefeitura integrou a parceria, com cerca de R$ 100 mil e a doação do terreno. “Chegando aqui eu ouvi as pessoas comemorando, porque a partir de hoje são proprietárias, porque ninguém vai poder tirá-las daqui. Poderão plantar um pé de manga e ter a certeza de que filhos vão comer a fruta”, disse o prefeito Edson Takazono.

Fazer muro, colocar piso e colocar plantas no quintal são coisas que a dona de casa Maria Hilda Teixeira Pereira, 46 anos, vai fazer assim que mudar para o lote 9, da Quadra A. O endereço no documento de posse é uma alegria que ela quis compartilhar com os filhos assim que pegou as chaves das mãos do governador. “Eu tenho dois filhos, um deles ‘ta’ trabalhando no Paraná e ficou a semana inteira me ligando pra saber se eu já tava com a casa. Eu prometi que ia ligar na hora em que eu recebesse”, contou, emocionada.

A euforia se justifica. “Isso aqui me tirou do aluguel. Eu sofria pra ter que pagar R$ 100 em duas ‘pecinhas’”, ela lembra, segurando como um tesouro o documento da Secretaria de Habitação e o chaveiro. “A minha casa era a coisa que eu mais queria. Tudo o que eu mais pedia a Deus eu tenho hoje na minha mão”.

Ao menos mais 50 moradores de Anaurilândia terão em breve essa mesma alegria, com a entrega de novas unidades habitacionais. De acordo com o governador André Puccinelli, 20 casas rurais já estão em construção, e mais 30 estão sendo contratadas na área urbana. “Casas dão moradia e dão emprego. Por isso investimentos nessa área, e estamos construindo mais de 46 mil unidades”, destacou, ressaltando o avanço em relação aos oito anos anteriores, período em que foram feitas pelo Estado em torno de 28 mil moradias.

A entrega do conjunto habitacional em Anaurilândia contou com a presença do ex-secretário de Habitação e deputado estadual Carlos Marun; da ex-prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet; lideranças locais e deputados estaduais.

Na mesma ocasião, o prefeito Takazono recebeu oficialmente uma van para transporte de usuários da Saúde, destinada pelo Estado ao município, com recursos de emenda parlamentar dos deputados Jerson Domingos e Onevan de Matos.

Fonte: Portal MS

Aluguel: Lei do inquilinato

A lei do Inquilinato (8.245/91) entrou em vigor há quase 20 anos, tendo sofrido algumas alterações ao longo do tempo, sendo a mais importante delas operada pela Lei 12.112/2009, que vigora desde janeiro deste ano.

Veja 20 pontos importantes sobre o assunto:

1 – MUDANÇAS NA LEI: A lei 12.112/2009 não é a “nova lei do inquilinato”. Essa lei promoveu alterações na Lei 8.245/91, mas não a substituiu. Portanto, a Lei 8.245/91 permanece sendo a Lei do Inquilinato, vigorando com as alterações promovidas pela Lei 12.112/2009.

2 – VIGÊNCIA: Uma pergunta recorrente é: meu contrato vai ser afetado? As alterações não implicam em mudança dos contratos celebrados antes da vigência da referida lei. Os contratos celebrados posteriormente à vigência das alterações deve respeitar as novas regras. Já os artigos da lei que tenham natureza processual, independentemente do contrato em eventual discussão judicial ter sido celebrado antes da nova lei, terão incidência inclusive sobre os processos em curso.

3 – PRAZO DO CONTRATO: O prazo de contrato é um mito: os contratos de locação podem ser celebrados por prazo determinado ou não. No primeiro caso, é corrente imaginar que os contratos de locação residencial são sempre de 30 meses, mas a lei não estipula prazo mínimo ou máximo de duração do contrato. Este pode ser de 12, 20, 30, 55 ou tantos meses quanto as partes estipularem. Na prática, a maior parte dos contratos residenciais tem prazo de 30 meses pois, nos contratos com prazo inferior a este, as hipóteses de despejo são reduzidas. Sobre isso, vale verificar os artigos 3º, 46º e 47º da lei.

4 – DESISTÊNCIA: Durante o prazo de vigência fixado, o locador não pode reaver o imóvel, ao contrário do Inquilino, que pode devolver o imóvel e encerrar a relação, pagando a multa contratual pela rescisão antecipada (veja o item 6)

5 – MULTA POR DESISTÊNCIA: Mais um mito corrente: a multa contratual. Como a prática do mercado consolidou a fixação de multa equivalente a três meses de aluguel em caso de descumprimento contratual, há a crença de que esta é a multa a ser fixada em qualquer contrato. A lei, entretanto, não fixa tal parâmetro. A multa, quando fixada, pode ser inferior ou superior a este parâmetro. De acordo com as peculiaridades do contrato ou da infração cometida, é muitas vezes recomendável que a multa seja adequada à violação.

6 – CÁLCULO DA MULTA: Falando em multa... É comum os contratos de locação estipularem multa pela rescisão antecipada do contrato. Havia já no meio jurídico entendimento de que a multa rescisória deveria ser paga de forma proporcional ao tempo restante do contrato. Com a recente alteração do artigo 4º da lei, fica consolidada na lei do Inquilinato a aplicação da proporcionalidade da multa rescisória, com base no tempo que falta para o término do contrato, de forma expressa. Com isso, a multa deve sempre ser calculada de forma proporcional ao tempo restante do contrato, em caso de rescisão antecipada.

7 – VENDA DO IMÓVEL: Ocorre muitas vezes de o imóvel ser vendido pelo proprietário no curso da locação. Algumas questões são importantes aqui: primeiro, o inquilino deve ser notificado para exercer seu direito de preferência para aquisição do imóvel, em igualdade de condições com qualquer interessado. Essa notificação deve conter as condições do negócio, destacando preço, forma de pagamento, disponibilidade para análise da documentação e outros dados. O inquilino tem 30 dias para manifestar sua preferência na aquisição.

8 – PREFERÊNCIA NA COMPRA: Ainda nesta questão, pergunta-se: E se não for exercida a preferência, o adquirente tem de manter o contrato de locação em curso? Em princípio não. Aquele que adquire o imóvel tem o exercício dos poderes inerentes à propriedade e não celebrou o contrato. Entretanto, o adquirente estará obrigado a respeitar o contrato, desde que (i) tenha sido celebrado por prazo determinado, (ii) que dele conste cláusula específica assegurando a vigência do contrato em caso de alienação e (iii) esteja o contrato averbado no Registro de Imóveis, junto à matrícula do imóvel locado.

9 – MORTE DO PROPRIETÁRIO: Outro fenômeno comum em locação é a sub-rogação. Ocorre a sub-rogação quando o locador falece e seus herdeiros assumem esta posição, e quando um dos cônjuges permanece no imóvel locado, assumindo a condição de locatário, após a dissolução da relação marital ou falecimento do cônjuge locatário. A lei 12.112/2009 trouxe alterações com relação à sub-rogação na locação residencial que são relevantes. A lei agora é expressa ao determinar que a sub-rogação por força do término da relação conjugal somente ocorre na locação residencial. Além disso, ocorrendo sub-rogação de locatário, o locador não mais pode exigir, automaticamente, a substituição do fiador ou o oferecimento de garantia. Com a alteração, tornou-se mais tranquila a situação do cônjuge que permanece no imóvel. Vale ressaltar, entretanto, que o fiador deve ser informado por escrito pelo sub-rogado, podendo exonerar-se da fiança. Sendo esta a vontade do fiador, poderá sim o locador exigir novo fiador ou outra garantia.

10 – GARANTIA DE LOCAÇÃO: Fiador é uma das modalidades de garantia no contrato de locação. A lei prevê quatro modalidades de garantia: (i) Caução – que pode ser em bens, móveis ou imóveis. Geralmente a caução é feita em dinheiro, equivalente a três meses de aluguel; (ii) Fiança – modalidade mais usada (ainda) nos contratos de locação; (iii) Seguro de Fiança Locatícia – modalidade que vem ganhando força e traz vantagens para as partes, como o recebimento de aluguéis, pelo locador, mesmo em caso de inadimplência do inquilino e, para o inquilino, desnecessidade de indicar um fiador; (iv) Cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento – incluída na lei em 2005. Modalidade ainda pouco adotada no Brasil. O contrato somente pode adotar uma das modalidades de garantia, por expressa determinação legal.

11 - VALIDADE DA GARANTIA: E por falar em fiador... Até que momento do contrato vai a garantia? A garantia do contrato se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que o contrato esteja prorrogado por prazo indeterminado. No caso de fiança, não tendo havido exoneração do fiador, sua responsabilidade se estende indubitavelmente até a entrega das chaves. Essa posição já era adotada pelos tribunais e após a lei 12.112/2009, restou consolidada na lei.

12 – FIADOR DESTITUÍDO: Muito já se discutiu sobre a possibilidade de o fiador exonerar-se de seu compromisso e, em sendo possível, a partir de quando haveria tal possibilidade. A lei 12.112/2009 deixa clara a possibilidade do fiador exonerar-se de suas obrigações, seja em caso de sub-rogação da locação seja nos casos em que o contrato esteja prorrogado por tempo indeterminado. No primeiro caso, previsto no § 2º do art. 12, após ser comunicado da sub-rogação, terá o fiador 30 dias para comunicar ao locador sua intenção de exoneração. No segundo caso, previsto no inciso X do art. 40, pode o fiador se exonerar caso o contrato esteja prorrogado por prazo indeterminado. Em ambos os casos, após a comunicação ao locador, permanecerá ainda o fiador obrigado ao contrato por 120 dias. Vale ressaltar que nos casos de exoneração do fiador, confere a lei ao locador o direito de exigir do locatário nova garantia e, não sendo esta apresentada, caberá o desfazimento da locação mediante ação de despejo por descumprimento contratual, inclusive com pedido liminar para desocupação do imóvel no prazo de 15 dias;

13 – SUBLOCAÇÃO: A sublocação do imóvel locado, assim como a cessão ou empréstimo, pelo locatário, somente é possível com consentimento prévio e escrito do locador. Terminando o contrato de locação, seja pelo decurso do prazo seja por rescisão, termina também a sublocação.

14 – DEVERES DO LOCATÁRIO: O contrato de locação traz diversos deveres tanto para o locador quanto para o locatário. Um dos deveres do locatário é pagar as quotas de condomínio, mas não todas. Compete ao locatário pagar as despesas ordinárias do condomínio e a reposição do fundo de reserva, quando utilizado para custear despesas ordinárias advindas no curso da locação. As despesas extraordinárias de condomínio são de responsabilidade do locador.

15 - BENFEITORIAS NO IMÓVEL: O dever de conservação do imóvel também é inerente ao contrato de locação. Em geral o contrato estipula que qualquer benfeitoria realizada pelo locatário não será indenizada. Se o contrato nada disser, as benfeitorias necessárias são passíveis de indenização, independentemente de autorização do locador, assim como as benfeitorias úteis, desde que autorizadas. Nos dois casos, caso não haja indenização, confere-se ao locatário o direito de retenção do bem locado, como forma de exigir a indenização.

16 – PAGAMENTO DO ALUGUEL: Os aluguéis são pagos com referência ao mês vencido. Na locação por temporada ou que esteja sem garantia, pode ser exigido o aluguel antecipadamente, sendo que na temporada pode ser exigido o pagamento antecipado de todo o período ajustado.

17 – LOCAÇÃO COMERCIAL: Nas locações não residenciais, geralmente destinadas a atividades comerciais ou industriais, a lei visa proteger o fundo empresarial ou, de outro ângulo, os benefícios gerados pela atividade da empresa instalada no imóvel locado, atividade esta que gera pagamento de tributos, emprego e desenvolvimento econômico. Esta observação é importante pois, conjugadas determinadas condições, ao contrário da locação residencial, pode o locador ser obrigado a renovar compulsoriamente o contrato. Para tanto, é necessário que o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; que o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; que o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.

18 - DESPEJO DO INQUILINO: Em caso de descumprimento do contrato de locação, o inquilino fica sujeito às penalidades previstas no contrato e na lei, incluindo o despejo. A lei já previa hipóteses em que o despejo pode ser concedido liminarmente, isto é, antes mesmo do julgamento final do processo. A lei 12.112/2009 ampliou as hipóteses, sendo relevante destacar algumas, de maneira a quantificar a responsabilidade do locatário no cumprimento das suas obrigações. Se, por exemplo, houver descumprimento de acordo escrito, assinado por duas testemunhas, ajustando a desocupação do imóvel em pelo menos seis meses, o inquilino poderá ser despejado liminarmente.

19 – NOVA GARANTIA: Outra hipótese interessante (esta trazida pela alteração de 2009) é a que o inquilino deixa de indicar nova garantia, no prazo de 30 dias, quando notificado pelo locador de acordo com o art. 40 da lei. Neste caso, poderá o locador ingressar com Ação de Despejo e obter liminar para despejar o inquilino que desobedeceu a notificação e deixou o contrato fragilizado, pela ausência de garantia.

20 – LIMINAR DE DESOCUPAÇÃO: Após a última alteração na lei, há possibilidade de requerimento para desocupação liminar do imóvel em caso de não pagamento de aluguel e acessórios da locação. Dois requisitos precisam ser conjugados para dar lugar a esta liminar: (i) o não pagamento de aluguéis e acessórios e (ii) ausência de garantia do contrato ou pedido de exoneração do fiador. Nos casos em que o contrato de locação encontra-se inadimplido pelo locatário, a relação contratual fica relativamente desequilibrada em desfavor do locador. Esta previsão, contida no inciso IX do § 1º do art. 59, levou alguns veículos de comunicação a noticiarem o surgimento da possibilidade de celebrar contrato de locação sem garantia. Em verdade, o contrato de locação já podia ser celebrado sem garantia, como se depreende da leitura do art. 42 da Lei do Inquilinato. A inovação foi a possibilidade de concessão de liminar para estes contratos sem garantia, quando há falta de pagamento. Para evitar o despejo liminar, deverá o locatário no prazo conferido para a desocupação, efetuar o pagamento integral do débito, ato conhecido como purgação da mora.

Fonte: Extra Online (Valter da Silva Vivas – coordenador jurídico do Schneider Advogados Associados)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Habitação: Cajati (SP), Jacupiranga (SP), Registro (SP) e Itanhaém (SP) receberão recursos

As prefeituras de Cajati, Jacupiranga, Registro e Itanhaém serão contempladas pelo Programa Especial de Melhorias (PEM), da Secretaria de Estado da Habitação.

A inclusão dos municípios no PEM possibilita que as prefeituras recebam recursos para obras que incluem, por exemplo, rampas de acesso, recuperação e rebaixamento de calçadas, espaço para área de informática (para futura instalação de equipamentos de inclusão digital), construção e melhorias de centros comunitários, entre outros equipamentos de uso coletivo.

Quinta-feira, 29 de abril, os prefeitos Luiz Koga (Cajati) e João Carlos Forssell (Itanhaém) e representantes da Prefeitura de Registro estiveram na Capital para assinar o protocolo de intenções, que a primeira fase para execução de obras de acessibilidade e infraestrutura em conjuntos da Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano (CDHU).

Fonte: Diário de Iguape

Financiamento: Na Caixa tem juro de 4,5% a 13%

As linhas de financiamento da Caixa Econômica Federal atendem a todas as faixas de renda familiar, com prestações decrescentes, prazo de pagamento de até 30 anos e juros que variam entre 4,5% (para unidades dentro do Minha Casa, Minha Vida) e 13% ao ano, mais TR.

Para os imóveis que não se enquadram no programa federal, mas ainda assim terão financiamento pela Carta de Crédito FGTS, a renda do trabalhador não pode exceder R$ 4.900 e o limite de valor da moradia é o mesmo (R$ 130 mil). Para conseguir empréstimos sem limite de rendimento ou do valor do imóvel, é preciso usar os recursos da poupança, com juros maiores.

Os trabalhadores que possuem saldo na conta do FGTS poderão utilizar o montante para reduzir o financiamento ou para a compra total, desde que o imóvel seja avaliado em até R$ 500 mil.

Segundo os dados divulgados pela Caixa, os financiamentos habitacionais neste ano bateram novo recorde, superando o desempenho de 2009 em 124%.

O feirão de habitação da Caixa Econômica Federal começa em São Paulo nesta quinta-feira (13). Neste ano o evento vai ocorrer em 13 cidades pelo país.

Mais de 450 mil imóveis estarão à venda até 13 de junho. O evento ainda será completado por 41 feiras de menor porte.

A vantagem do feirão para quem está procurando um imóvel é reunir em um único local todos os agentes da cadeia, como construtoras, corretores, cartórios e técnicos do banco responsáveis por analisar e liberar os financiamentos.

Consultores alertam, no entanto, para que os futuros mutuários avaliem com calma as condições do empréstimo e não apenas se a parcela vai caber no orçamento, além da estrutura do imóvel e do seu entorno, o que inclui transporte, comércio local e segurança, para não se arrepender depois do negócio fechado.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cuiabá (MT): Sete mil famílias terão seus imóveis regularizados

O Ministério Público Estadual já autorizou a Prefeitura de Cuiabá a regularizar oito bairros que possuem áreas verdes ocupadas. Serão regularizados os bairros Osmar Cabral, Jardim Botânico, Jardim Itamaraty, Coesa (Cidade Alta), Vila Verde, Getúlio Vargas, Jardim União e Novo Paraíso.

O anúncio foi feito durante uma reunião entre o secretário de Habitação, João Emanuel e o promotor de Defesa do Meio Ambiente Urbano, Gerson Barbosa. Neste primeiro momento aproximadamente sete mil famílias irão receber a tão sonhada escritura da casa. A previsão é que em 120 dias sejam entregues todos os Contratos de Direito Real de Uso (CDRU).

João Emanuel ressaltou a importância da aprovação da Lei Federal de nº 11.977/2009, que permite aos municípios regularizar Áreas de Preservação Permanente de interesse social, desde que as mesmas tenham sido ocupadas até 31 de dezembro de 2007.

O promotor Gerson Barbosa demonstrou-se favorável à regularização fundiária dessas áreas, até mesmo para corrigir situações de famílias que vivem em situação subhumanas, muitas vezes às margens das 21 microbacias que cortam a cidade.

O secretário de Habitação, João Emanuel ressaltou que a Prefeitura de Cuiabá entende que a regularização fundiária é tão importante quanto a construção de novas moradias. Nos últimos cinco anos já foram entregues 14.051 títulos de casas e lotes urbanizados, um recorde na história de Cuiabá. “E nosso empenho em fazer com que 100% dos bairros de nossa capital sejam regularizados não pára. Na próxima semana o prefeito Francisco Galindo estará entregando mais 200 CDRU’s aos moradores dos bairros Doutor Fábio 1 e 2”.

Ele enfatizou ainda que milhares de famílias de baixa renda estão tendo, finalmente, a oportunidade de regularizar a situação de seu imóvel, garantindo seus direitos e abrindo novas possibilidades para a obtenção de crédito para ampliação do imóvel, e até mesmo a transmissão da propriedade, entre outros benefícios.

Participaram também da reunião o secretário de Meio Ambiente, Arquimedes Pereira Lima e o diretor do Departamento do Meio Ambiente, Douglas Energia, além de representantes da Procuradoria Geral do Município e diretores da Secretaria de Habitação.

Fonte: O Documento

Programa habitacional: “Minha Casa, Minha Vida”

O Minha Casa, Minha Vida tem como objetivo viabilizar a construção de moradias para famílias com renda de até 4.950, em parceria com estados, municípios e iniciativa privada. É dividido em três faixas de renda:

Até R$ 1.395: Para esse grupo há isenção dos custos cartoriais para registro de imóveis. A prestação mensal será de no mínimo R$ 50 e poderá comprometer até 10% da renda, por 10 anos. Os projetos são apresentados à Caixa Econômica Federal pelas construtoras em parceria com Estados, Municípios, cooperativas e movimentos sociais.

De R$ 1.395 a R$ 2.790: Os trabalhadores com essa faixa de renda têm desconto automático no valor do imóvel de R$ 23 mil (renda de R$ 1.395); de R$ 16 mil (renda de R$ 1.860); de R$ 9 mil (renda de R$ 2.325) e de R$ 2 mil (renda de 2.790). As taxas de juros são de: 5% ao ano mais TR para quem ganha até R$ 2.325 e 6% ao ano mais TR para renda de R$ 2.325 a R$ 2.790. O valor da prestação não pode ser maior que 30% da renda mensal. O valor máximo do imóvel é de até R$ 130 mil. Os mutuários terão direito a: Fundo Garantidor, redução de seguro e redução de 90% nos custos cartoriais para registro de imóveis. Prazo de pagamento de até 30 anos. É permitida a utilização do FGTS.

De R$ 2.790 a R$ 4.900: Esses trabalhadores terão redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor. Além disso, redução de 80% dos custos cartoriais para registro de imóveis. Taxa de juros de 8,16% ao ano mais TR. O valor máximo do imóvel é de até R$ 130 mil Prazo de pagamento de até 30 anos. É permitida a utilização do FGTS.

Quem procurar

  • As famílias com renda de até R$ 1.395 devem procurar as secretarias de Habitação da prefeitura da sua cidade ou a Cehab. AQUI A GENTE PODE LINKAR OS SITES DA SECRETARIA MUNICIPAL DO RIO E DA CEHAB. É preciso levar todos os documentos pessoais e comprovação de renda formal ou informal.
  • As famílias com renda de R$ 1.395 a R$ 4.900 devem procurar diretamente as construtoras que estão anunciando imóveis enquadrados no Minha casa, minha vida. A análise de crédito será feita pela Caixa Econômica Federal a partir dos documentos pessoais e de comprovação de renda. O financiamento pode ser simulado pelo simulador da Caixa: www.caixa.gov.br

Critérios de seleção

Famílias que moram em áreas de risco ou que são chefiadas por mulheres serão as duas prioridades básicas para seleção na modalidade do Programa "Minha casa, minha vida" para quem tem renda de até R$1.395 e que se inscreveu nas prefeituras ou nos postos do governo estadual. Além das duas exigências para ter prioridade na seleção, os estados e municípios também poderão estabelecer três critérios para realizar a seleção. As cidades podem, por exemplo, favorecer candidatos que moram próximos à região do empreendimento. A portaria prevê ainda reserva de 3% das unidades para os inscritos portadores de deficiência física.

A Caixa Econômica verificará ainda se o candidato já é participante de algum outro programa habitacional do governo, verificando o Cadastro Único (CadÚnico), o Cadastro Nacional de Mutuários (CadMut) e o Cadastro Informativo de créditos não quitados do Setor Público Federal (Cadim). Não são verificados cadastros de restrição ao crédito como SPC e Serasa.

Os candidatos não podem ter casa própria ou financiamento habitacional em nenhum estado brasileiro.

Fundo Garantidor

O fundo é uma garantia para o caso de o mutuário ficar desempregado e não poder continuar o pagamento das prestações. Para usufruir, é preciso:

  • Contribuir para o fundo com 0,5% da prestação
  • Pagar pelo menos seis prestações do contrato
  • Comprovar formalmente a situação de desemprego e/ou perda de renda, a cada seis prestações requeridas
  • Manter o pagamento mínimo de 5% da prestação refinanciada – que serão devolvidos como bônus de adimplência quando do pagamento do refinanciamento

O número de prestações garantidas é de:

  • 36 prestações para renda até 2.325,00;
  • 24 prestações para renda de 2.325,01 a 3.720,00;
  • 12 prestações para renda de 3.720,01 a 4.900,00;

Fonte: Extra Online

Feirão da Casa Própria: Opções para financiar imóvel

Nas modalidades, proprietário terá até 30 anos para quitar, com parcela equivalente a 30% da renda

Na semana que vem, o sonho da casa própria estará mais próximo para os fortalezenses que desejam adquirir um imóvel. A Caixa realiza, entre 14 e 16 de maio, o Feirão da Casa Própria. Os financiamentos poderão ser efetuados através dos programas Carta de Crédito FGTS, aí incluída a modalidade Minha Casa Minha Vida; e Carta de Crédito Caixa (recursos da poupança). Com relação à compra de imóveis na categoria Carta de Crédito FGTS, a renda do trabalhador não pode exceder R$ 4.900,00, e o imóvel precisa estar avaliado em até R$ 130.000,00 para regiões metropolitanas. Para as residências incluídas no Programa Minha Casa Minha Vida, a renda máxima familiar é de R$ 4.650,00.

As pessoas que não se enquadrarem nos requisitos exigidos na modalidade Carta de Crédito FGTS, podem utilizar a Carta de Crédito Caixa, na qual não há limite máximo de renda e de valor do imóvel. Os trabalhadores que possuem FGTS poderão utilizar o saldo da conta para reduzir o financiamento ou para compra total. O imóvel deve ter avaliação de até R$ 500.000, e o comprador não deve ser proprietário de imóvel na cidade ou município vizinho de onde reside ou trabalha.

Em todas as modalidades de financiamentos praticadas pela Caixa no feirão, o proprietário tem o prazo máximo de 30 anos para quitar o imóvel, sendo a parcela correspondente a até 30% da renda.

Para obter aprovação do crédito, é indispensável, além dos documentos de identidade e CPF, o comprovante de residência e os três últimos contracheques. Para renda informal, serão pedidos extratos bancários e fatura dos três últimos meses do cartão de crédito.

Em Juazeiro do Norte, o Feirão da Caixa ocorrerá entre os dias 5 e 6 de junho.

Fonte: Diário do Nordeste

FGTS na casa própria

O QUE É:

É a movimentação da conta vinculada do FGTS, pelo trabalhador, para aquisição ou construção de imóvel residencial.

A QUEM SE DESTINA

Pessoa física, com três anos de conta de FGTS.

COMO FUNCIONA

O interessado comparece à agência da Caixa Econômica Federal; recebe orientação sobre condições para a operação; preenche guia de pesquisa cadastral e efetua pagamento da taxa operacional; recebe relação de documentos e formulários necessários à operação; providencia instrumento contratual; paga taxa de serviço e assina contrato/escritura com o banco financiador.

Os recursos são creditados na conta do vendedor, na data da assinatura do contrato e liberado após o registro.

CONDIÇÕES

Não é permitido o uso dos recursos da conta vinculada do FGTS nas seguintes operações:

  • Nova utilização para aquisição de imóvel, antes de completados três anos desde a última utilização para aquisição/construção;
  • Aquisição/construção de imóvel comercial;
  • Reforma, ampliação e/ou melhoria de imóvel residencial ou comercial;
  • Realização de infra-estrutura interna;
  • Aquisição de lotes e terrenos;
  • Aquisição de moradia para familiares, dependentes ou terceiros.

LIMITES

- De avaliação do imóvel:
R$ 500 mil

- Na aquisição de imóvel residencial concluído, o valor do FGTS, acrescido do financiamento ou do valor da carta de crédito do consórcio, quando houver, não pode exceder o valor da avaliação efetuada pela Caixa ou  valor de compra e venda, o que for menor.

- Na construção de imóvel residencial, o valor do FGTS, acrescido da(s) parcela(s) do financiamento ou do valor da carta de crédito do consórcio, não pode exceder ao menor dos valores a seguir:
- valor da avaliação efetuada pela Caixa;
- valor de compra e venda, na aquisição de imóvel em construção;
- custo total da obra, na construção em terreno próprio;
- custo total da obra, acrescido do menor dos valores entre o avaliado pela CAIXA e o proposto para o terreno, na aquisição de terreno e construção.

ABATIMENTO DAS PRESTAÇÕES, AMORTIZAÇÃO OU LIQUIDAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

- Se o trabalhador tem financiamento imobiliário residencial do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), pode utilizar os recursos da conta vinculada do FGTS para pagar parte do valor das prestações mensais, desde que tenha atendido todas às normas do SFH e do FGTS vigentes à época da assinatura do contrato.

- Para isso, o o trabalhador deve comparecer a uma agência da Caixa munido de:
· Carteria de trabalho e fotocópia das folhas de identificação para comprovar tempo de trabalho sob o regime do FGTS;
· Extrato da sua conta vinculada ao FGTS;
· Identificação do contrato de financiamento, por meio da apresentação da última prestação paga ou apresentação do seu CPF.

Condições específicas

· O valor debitado da conta vinculada ao FGTS para abater parte da prestação pode ser de até 80% do valor total da parcela, a depender do saldo existente na conta;

· Na data da solicitação de utilização do FGTS, o financiamento pode apresentar até três prestações em atraso;

No caso de existir até três prestações em atraso, as primeiras cotas são utilizadas para quitar até 80% do valor das parcelas atrasadas, enquanto as cotas restantes ficam para utilização de até 80% das próximas prestações a vencer

· Os recursos debitados da conta vinculada são utilizados para pagamento de parte do valor das prestações, que podem ser em 12 parcelas mensais e consecutivas, ou no prazo remanescente do contrato se menor que 12 meses;

· O FGTS é utilizado a partir da primeira prestação vencida após a data de efetivação da operação, que depende da solicitação de liberação do fundo;

· Se você tiver utilizado os recursos do FGTS para pagamento de parte do valor das prestações, só poderá requerer nova solicitação para essa modalidade após o término da operação anterior, podendo, para evitar a interrupção, dar entrada na solicitação no início do mês da 12ª cota.

AMORTIZAÇÃO OU QUITAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

. Se o trabalhador é detentor de financiamento de imóvel residencial, pode utilizar os recursos de sua conta vinculada do FGTS para pagar parte do saldo devedor (amortização) ou liquidar a dívida, desde que tenha atendido todas as normas do SFH e do FGTS vigentes à época da assinatura do contrato.

Condições básicas

. Ser titulardo contrato de financiamento que pretende pagar parte do saldo devedor ou liquidar a dívida.

. Comprovar tempo de trabalho mínimo de três anos, sob regime do FGTS, somados os períodos trabalhados.

Condições específicas

. As prestações do financiamento devem estar em dia, na data da solicitação de utilização do FGTS.

. O trabalhador deve comparecer a uma agência da Caixa com comprovação de tempo de trabalho sob o regime do FGTS, mediante apresentação de Carteira de Trabalho e fotocópia das folhas de identificação, contrato de trabalho, extrato da conta vinculada do FGTS.

· Identificação do contrato de financiamento, por meio da apresentação da última prestação paga ou apresentação do CPF.

Fonte: Extra Online

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aparecida de Goiânia (GO): Famílias são beneficiadas com ações no setor habitacional

Após de 16 anos de reivindicação, 156 famílias do Conjunto Jardim Sabiá, em  Senador Canedo,  e do Conjunto Planície, em Aparecida de Goiânia, vão ganhar agora a escritura definitiva das casas onde moram. É que o Governo estadual quitou a maior parte da dívida que elas tinham  junto à Caixa Econômica Federal – CEF. Por determinação do governador Alcides Rodrigues, a Agehab  negociou diretamente com a Caixa Econômica Federal, em Brasília, atenuando a dívida que era de R$ 7,9 milhões para R$ 2,2 milhões e assumindo a responsabilidade pela quitação.

O anúncio foi feito hoje pelo governador Alcides Rodrigues, em evento no município de Senador Canedo. As presidentes da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, e da Agehab, Silmara Vieira, acompanharam a entrega das escrituras. “Isto demonstra a seriedade e o alto espírito público que tivemos para fazer com que estas famílias saíssem das agruras que estavam vivenciando”, disse o governador. “Foi uma parceria entre o Governo Federal, o Estado e as prefeituras, que resultou em uma solução importante para as famílias”, afirmou a presidente da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, que comentou ainda o fato de Goiás estar à frente de outros estados em termos de contratação de recursos para investimento no setor habitacional. “A média nacional é de 44% e Goiás contratou, até agora, 70% dos recursos destinados para o Programa Minha Casa Minha Vida”, explicou.

A moradora Joaquina Fonseca, de Senador Canedo, foi uma das beneficiadas. “No ano passado, recebemos uma ação de despejo que atingiria as 156 famílias que ficariam na rua, debaixo de uma lona, sem o seu teto”, disse. “Tinha casa aqui com saldo devedor de R$ 110 mil e como uma família de baixa renda iria pagar?”. A autônoma Ivonete Albuquerque comemora a conquista. “Sem esta ajuda do Governo estadual, não haveria como resolver o problema”, afirmou. “A gente dormia e amanhecia o dia com medo de ter a Polícia na nossa porta para nos botar para fora”, disse. “Esta foi uma vitória muito grande”, finalizou.

Fonte: Goiás Agora

Sorocaba (SP): poderá ter aluguel social

A Prefeitura de Sorocaba pretende conceder benefício financeiro no valor de R$ 300 para custeio de aluguel de imóveis às famílias de baixa renda que são moradoras de áreas com maiores riscos de inundações, deslizamentos, e, principalmente, de alta vulnerabilidade social, como as 15 que foram desalojadas do condomínio Ilhas do Sul, no Central Parque, que desde o final de março estão abrigadas no Serviço de Obras Sociais (SOS). O projeto de lei que cria o programa será protocolado nesta quarta-feira no Legislativo, com pedido de votação em caráter emergencial.

O programa, denominado “Aluguel Social”, deve beneficiar cerca de 900 famílias já cadastradas pela Secretaria de Cidadania, de acordo com levantamento do Mapa de Vulnerabilidade Social, e será pago num período que vai variar de seis meses a um ano, prazo de transição até que possam ser beneficiadas nos convênio de moradias firmados com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) ou ainda ainda no programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.

O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (04) pelo secretário de Governo e Planejamento e de Admistração, Rodrigo Moreno. As famílias que foram removidas por determinação judicial do condomínio Ilhas do Sul, no Central Parque, também estiveram na Câmara para discutir o assunto com o secretário de Governo.

Segundo Moreno, o projeto de lei que cria o programa será protocolado nesta quarta-feira no Legislativo, com pedido de votação em caráter emergencial, em sessões extraordinárias. A expectativa segundo ele, é que a proposta se torne lei até o final deste mês, para que as famílias comecem a receber o auxílio financeiro.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Aluguel: pode ser melhor do que fazer financiamento

O sonho da casa própria é quase unanimidade entre os brasileiros. Mas, diferentemente do que diz o senso comum, viver de aluguel pode ser alternativa melhor do que entrar em um longo financiamento, sobretudo para as classes média e alta.

Levando em conta exclusivamente as finanças da pessoa que está no momento de decidir se compra ou aluga a sua casa, especialistas garantem que viver de aluguel e, ao mesmo tempo, acumular renda para futuramente comprar o imóvel à vista é a melhor decisão a tomar.

Fatores como a alta taxa de juros dos financiamentos imobiliários, o risco da desvalorização do imóvel e o prazo muito longo para a quitação do empréstimo são as principais justificativas dos especialistas para viver de aluguel enquanto se poupa dinheiro.

Rafael Paschoarelli, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), explica: supondo que a pessoa entre em um financiamento com prazo de 20 anos para adquirir um imóvel de R$ 100 mil e, no qual a prestação inicial seja de cerca de R$ 1,4 mil. Em dez anos, se esse cidadão pagar um aluguel de R$ 750 e aplicar a diferença entre esse valor e o que pagaria de prestação no financiamento (R$ 650), acumularia R$ 106 mil.

"Essa relação é muito rentável para imóveis de classe média e alta", diz Paschoarelli. Segundo ele, porém, comprar imóveis mais simples, ou seja, de R$ 100 mil para baixo, é um bom negócio, mesmo que parte do total seja emprestado pelo banco. "Isso porque há subsídio no financiamento e, além disso, proporcionalmente, o valor do aluguel é muito mais alto do que o de um imóvel de luxo."

Alexandre Assaf Neto, pesquisador do Instituto Assaf, concorda com Veiga, mas pondera outros fatores. Ele salienta, por exemplo, que viver de aluguel e, ao mesmo tempo, acumular capital, é apenas para alguns tipos de perfil. "Se a pessoa tiver espírito empreendedor e não tiver pavor de risco, certamente vale mais a pena viver sem casa própria enquanto investe", afirma.

Tanto Assaf Neto quanto Paschoarelli salientam ainda que é muito melhor viver de aluguel e com dinheiro disponível para o aproveitamento de boas oportunidades do mercado no decorrer do tempo. "A liquidez traz oportunidades raras e muito rentáveis. Isso é outro fato que justifica a recomendação de manter o dinheiro disponível para aplicações estratégicas", avalia Neto.

Segurança. O aspecto segurança é muito importante para as finanças do brasileiros, segundo os especialistas. Por isso, diz a gestora de investimentos Claudia Kodja, a compra de um imóvel não é só um investimento, "mas a concretização da ideia de ter onde morar". "Não basta termos apenas um olhar técnico sobre esse tema. É preciso levar em conta o sonho e os objetivos de cada um", pondera.

Ela observa, porém, que o ideal é que se acumule, pelo menos, 40% do valor total do imóvel antes de entrar em um financiamento. "Também não é possível tomar uma decisão importante como a de comprar uma casa rapidamente ou sem avaliar os risco. É preciso pensar e, mais que isso, fazer cálculos", pondera a especialista.

Além disso, para Claudia, é sempre importante lembrar que financiamento imobiliário de alto valor exige prazos longos. "Nem sempre é bom trocar a relação que você tem com um locador por uma com uma instituição financeira."

Fonte: Estadão.com.br

 
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