A nova classe média terá acesso a milhares de ofertas de imóveis enquadrados no programa ‘Minha Casa, Minha Vida, na sexta edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal. O evento acontece no Rio entre os dias 20 e 23, no Riocentro. O grande diferencial para interessados em sair do aluguel ou em investir em imóveis será poder conferir quase 70 mil unidades no mesmo local. A escritura será assinada durante o evento.
O preço dos imóveis variam de R$ 50 mil a R$ 1,5 milhão. A maioria, 35.900, beneficia famílias com renda de R$ 1.395 a R$ 4.900. Os juros vão de 4,5% a 13% ao ano mais TR (Taxa Referencial). A Caixa orienta que os pretendentes devem analisar os empreendimentos que mais se adequam ao seu perfil. Em seguida, fazer seleção e tirar todas as dúvidas nos estandes das construtoras ou imobiliárias. Segundo a superintendente da Caixa no Rio, Nelma Tavares, não haverá inscrições para famílias com renda de zero a R$ 1.395 no evento.
Durante os quatro dias do feirão serão lançados vários empreendimentos em bairros como Pavuna, Campo Grande, Freguesia e Recreio dos Bandeirantes. A instituição ressalta que dos 69.300 imóveis disponíveis no evento, 35.900 são do programa habitacional do governo federal, 18.900 estão na planta, 8.500 estão prontos e 6 mil são usados.
Este ano a instituição não vai oferecer imóveis retomados de mutuários inadimplentes. “Atualmente, a taxa está em queda em torno de 1,46%, mas já chegou a 3%. Isso fez com que o número de unidades desocupadas fosse muito pequeno, por isso não vale a pena levar para o evento”, explica Nelma, lembrando dos sorteios diários das TVs de LED de 42 polegadas.
O financiamento da moradia pode chegar a 30 anos, mas nesse caso será preciso dar 20% de entrada, pois a Caixa só empresta 80%. O FGTS é uma opção para abater a dívida ou na compra à vista. Outro dado importante é que a ampliação para 95% do valor do imóvel, na linha Pró-Cotista, que utiliza recursos do fundo, também vai estar valendo no feirão da Caixa.
A modalidade beneficia famílias com renda acima de R$ 4.900, com juros de 8,66% ao ano mais TR. O imóvel pode custar até R$ 500 mil. Na Carta de Crédito FGTS, a moradia tem que custar até R$ 130 mil. A linha é voltada para trabalhadores com renda familiar de até R$ 4.900.
Outra opção são financiamentos com recursos da poupança que também permitem a compra do segundo imóvel, com juros acessíveis. A restrição é quanto ao uso do FGTS.
Fonte: O Dia Online
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