sexta-feira, 30 de abril de 2010

Rio de Janeiro: Programa Minha Casa, Minha vida atrai estrangeiros

Os investidores internacionais estão interessados no programa Minha Casa, Minha Vida. Com o mercado imobiliário do país aquecido, eles têm procurado a Caixa Econômica Federal (CEF) querendo informações sobre o programa habitacional do governo federal, disse a superintendente da CEF na capital fluminense, Nelma Souza Tavares.

Segundo ela, a superintendência preparou, inclusive, uma apresentação do Minha Casa, Minha Vida em inglês que tem sido mostrado aos investidores americanos, portugueses, japoneses, alemães e irlandeses que buscam informações sobre o financiamento, valor dos imóveis, as exigências, os documentos e o orçamento do governo para o programa. Nelma Tavares também revelou que o Minha Casa, Minha Vida diminuiu o déficit habitacional, que no Rio de Janeiro é estimado em 535 mil moradias.

Os números divulgados pela CEF mostram que desde o início deste ano até o último dia 30 de março, no Rio de Janeiro, foram contratadas 17.655 unidades habitacionais, atingindo o valor de R$ 1,358 bilhão. No mesmo período do ano passado, a Caixa Econômica contratou 10.909 unidades no valor de R$ 849,13 milhões. O aumento é de 59%.

Em todo país, a CEF financiou, de janeiro até o dia 23 deste mês, 126% a mais do que em igual período do ano passado. Os contratos somaram R$ 19,6 bilhões, contra R$ 8,7 bilhões de janeiro a abril de 2009.

Para Nelma Tavares, o crescimento do mercado imobiliário reflete a melhoria da economia brasileira. Ela atribuiu boa parte desse aumento ao programa Minha Casa, Minha Vida. Ela acrescentou, ainda, que a redução da taxa de juros nos financiamentos contribuiu para incrementar mais o mercado.

A superintendente da CEF no Rio de Janeiro informou que o bom desempenho registrado no início de 2010 em todo país, fez a instituição revisar para a cima a meta de financiamento imobiliário para este ano ano. A previsão que era de R$ 47 bilhões foi elevada para R$ 60 bilhões. Nelma Tavares disse que não haverá necessidade do governo capitalizar a CEF para atender ao aquecimento do mercado. "A Caixa está capitalizada e não temos problemas em relação ao mercado", disse.

Fonte: Portal Exame

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