terça-feira, 9 de março de 2010

Caixa Econômica Federal vai ampliar em 25% o crédito habitacional no noroeste do Paraná

Até o final do ano, a Superintendência Noroeste do Paraná da Caixa Econômica Federal (CEF) tem a meta de ampliar em 25% o crédito habitacional liberado em 2009, que totalizou R$ 434,298 milhões. Com este valor, foram financiadas 5.323 moradias nos 131 municípios da região de Maringá.

O gerente regional Paulo Pereira Marinho afirma que, para todo o Brasil, a CEF pretende liberar R$ 50 bilhões em crédito para habitação. “Em Maringá, o mercado está muito aquecido, com procura por moradia em todas as classes sociais”, afirma Marinho.
Ele revela que, devido à grande demanda, começa a faltar na cidade imóveis na faixa entre R$ 100 mil e R$ 150 mil – perfil dos imóveis mais procurados. “Ainda existe uma classe com menor renda onde há um déficit habitacional”, explica Marinho. “Já para as classes média e alta, a procura muitas vezes é para o segundo imóvel, para serem alugados a outras pessoas”, acrescenta.

Mina Casa Minha Vida

Só no programa federal Minha Casa Minha Vida (MCMV), o aumento no número de unidades financiadas na região de Maringá será de 38%. Se em 2009, o MCMV permitiu o acesso a 1.896 moradias, em 2010 serão 2.619. Somente no município de Maringá, o número de unidades habitacionais passará de 413 para 1.542, entre 2009 e 2010.

A maior parte dos financiamentos do MCMV é destinada a pessoas de baixa renda na região de Maringá. A faixa com remuneração de até 3 salários mínimos concentra a demanda por 1.730 casas na região – o equivalente a 70% do total. As 772 moradias restantes serão destinadas a pessoas com renda entre 3 e 10 salários mínimos.

No município de Maringá, individualmente, a participação de pessoas com menor renda diminui. Em 2010, serão financiados 1.024 unidades para pessoas que ganham até três salários mínimos. Outras 518 unidades habitacionais serão financiadas para pessoas com renda entre 3 e 10 salários mínimos. Os financiamentos em Maringá concentram 61% de todas as liberações feitas nos 131 municípios da região.

Lançamentos

Dentro do programa MCMV, cerca de mil moradias serão lançadas em Maringá com parceria entre prefeitura e governo federal, no estilo casa popular. Mas a iniciativa privada buscou meios de oferecer imóveis convencionais, com padrão mais elevado, dentro dos valores previstos pelo programa.

A Imobiliária Sílvio Iwata prevê a oferta de 600 imóveis com valores compatíveis com a faixa popular, a maioria dos quais, enquadrados no MCMV. “As pessoas confundem os imóveis do programa com moradia popular, mas não é o caso”, explica a gerente de lançamentos da imobiliária, Thaís Iwata. Ela explica que as casas não estarão concentradas em conjuntos habitacionais, mas espalhadas pela cidade.

Para ter acesso a um imóvel do programa Minha Casa Minha Vida, a pessoa não pode comprometer mais de que 30% do orçamento mensal em financiamentos – incluindo o da moradia, mais o de veículos e outras mensalidades. É preciso estar livre de restrições cadastrais no comércio e em dia com as obrigações tributárias.
“Atendendo a esses critérios, a pessoa dificilmente não terá acesso ao financiamento”, afirma Thaís. Financiando imóveis de até R$ 100 mil, o governo subsidia até R$ 17 mil pelo MCMV, de acordo com a faixa de renda do mutuário.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

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